Bem-Estar Corporativo

Você sabe quanto custa um colaborador para empresa?

Última alteração 13 de jan. de 2025
Tempo de leitura: 5 minutos
Saiba mais sobre os custos de um colaborador para empresa e os retornos que cada profissional pode oferecer.

Calcular quanto custa um colaborador para empresa pode ser um processo mais revelador do que se imagina. Afinal, os gastos com a contratação e a manutenção de um profissional dentro da organização vão muito além do salário e dos benefícios.

Conhecer o valor real que um colaborador gera para o negócio é importante para manter o controle financeiro e estimar os lucros obtidos a partir de cada contratação. Além disso, é uma estratégia para adotar soluções na otimização dos custos. Entenda melhor o custo de cada colaborador para empresa e a importância de fazer esse cálculo.

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Quais são os principais custos envolvidos na contratação de um colaborador?

Os principais gastos, diretos e indiretos, que uma empresa pode ter para contratar e manter um colaborador no Brasil giram em torno de:

  • salário bruto, considerando o percentual de até 14% do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e de 8% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
  • benefícios obrigatórios e opcionais, como vale-transporte, vale-refeição, vale-alimentação, plano de saúde etc.
  • 13º salário
  • férias remuneradas, que correspondem a 30 dias de descanso, com adicional de ⅓ do salário bruto
  • recrutamento, como divulgação da vaga, triagem, entrevistas e exames admissionais
  • treinamento
  • uniformes, se aplicável
  • taxas de absenteísmo.

Não é por acaso que o Custo Brasil chega a cerca de R$1,7 trilhão, representando os principais gastos operacionais das organizações no Brasil. Segundo o levantamento do MBC, são cerca de R$360 bilhões para a contratação de capital humano entre as empresas brasileiras.

No entanto, também é importante considerar que um colaborador é capaz de gerar retornos de, pelo menos, 2 vezes o investimento para mais da metade das empresas brasileiras.

Como o regime tributário impacta no custo de um colaborador?

É interessante saber também que os valores envolvidos na gestão de um colaborador variam conforme o regime tributário adotado - as taxas pagas pelo Simples Nacional são diferentes dos tributos relacionados ao Lucro Presumido e ao Lucro Real. Veja como o regime tributário traz impactos nos custos de um colaborador para as empresas:

Simples Nacional

As empresas com receita bruta de até R$4,8 milhões por ano podem fazer parte do Simples Nacional, com tributação mais simples. Nesse caso, por exemplo, não é necessário pagar taxas como INSS patronal, seguro acidente do trabalho (SAT) ou até mesmo as alíquotas de terceiros, como as contribuições ao SEBRAE, SESI e SENAI.

Considerando o salário mínimo no valor de R$1.412,00, os gastos de um colaborador para uma empresa do Simples Nacional são cerca de R$1.967,89, equivalente a 193% do salário bruto, considerando os seguintes encargos:

  • Salário bruto — R$1.412,00
  • Previdenciário — R$111,97 (7,93% do salário bruto, considerando férias, FGTS e descanso semanal remunerado)
  • FGTS — R$112,96 (equivalente a 8% do salário bruto)
  • Fração das férias — R$156,87 (correspondente a 11,11% do salário bruto)
  • Fração do 13° salário — R$117,61 (diz respeito a 8,33% do salário bruto)
  • Provisão de multa para rescisão — R$56,48 (4% do salário bruto).

Lucro Real ou Lucro Presumido

Tanto no Lucro Presumido quanto no Lucro Real, o faturamento máximo por ano é de R$78 milhões. As empresas desses regimes têm as obrigações do Simples Nacional, com adicionais de INSS, alíquota de terceiros, salário educação, seguro acidente de trabalho e mais.

Nesse caso, com o mesmo salário de R$1.412,00, o colaborador custa R$2.092,05 ao mês para uma empresa que se enquadra no Lucro Real ou no Lucro Presumido, valor que equivale a 148% do salário bruto. Afinal, é preciso considerar os seguintes encargos:

  • Salário bruto — R$1.412,00
  • Previdenciário — R$111,97 (7,93% do salário bruto)
  • FGTS — R$112,96 (8% do salário bruto)
  • Fração das férias — R$156,87 (11,11% do salário bruto)
  • Fração do 13° salário — R$117,61 (8,33% do salário bruto)
  • Provisão de multa para rescisão — R$56,48 (4% do salário bruto)
  • Seguro Acidente de Trabalho (SAT) — R$42,36 (3% do salário bruto)
  • Salário Educação — R$35,30 (2,5% do salário bruto)
  • Alíquota de terceiros (SESI, SEBRAE, SENAI, Incra etc.) — R$46,50 (3,3% do salário bruto).
Como construir uma força de trabalho saudável.png

Quais são os custos extras a serem considerados além do salário?

Como mencionado, não são apenas os gastos tributários que influenciam o valor que a organização desembolsa mensalmente com um profissional. Para entender, de fato, quanto custa um colaborador para empresa, é preciso considerar também os benefícios oferecidos.

Alguns exemplos clássicos de benefícios para colaboradores, tanto os obrigatórios quanto os opcionais, são:

Conhecer programas de bem-estar corporativo pode ajudar a implementar benefícios que atendem às necessidades e às preferências de diferentes profissionais. Esse investimento, inclusive, pode ajudar a trazer mais economia na folha de pagamento e nos gastos do colaborador para a empresa.

Outra vantagem de investir em programas de benefícios corporativos é a gestão de talentos. Segundo o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2025, 83% dos profissionais afirmam que sairiam de um ambiente de trabalho que não prioriza o bem-estar.

No entanto, só 12% das pessoas entrevistadas contam com programas de bem-estar. Ou seja, considerar os benefícios corporativos como custos extras além do salário pode ser, na verdade, um investimento muito vantajoso para ter um diferencial competitivo.

Como o Wellhub pode ajudar na otimização de custos com colaboradores?

Quando o assunto é programas de bem-estar corporativos, o Wellhub é a plataforma mais conhecidos no país. Nossas soluções se adaptam aos mais variados tipos de empresa e perfis de profissionais, com opções completas para cuidar do bem-estar dos colaboradores.

Com o Wellhub, é possível otimizar os custos com saúde dos colaboradores e obter diversos ganhos, como:

Além de ajudar a reduzir o custo de colaborador para empresa, programas de bem-estar que contam com o Wellhub favorecem os resultados internos e o relacionamento com os profissionais na cultura organizacional.

Na hora de pensar quanto custa um colaborador para empresa, é importante também considerar o potencial de retorno dos profissionais. Com isso, é possível desenvolver estratégias para elevar os ganhos internos e ao mesmo tempo diminuir gastos, como os investimentos em programas de bem-estar.

Aproveite e descubra também como construir uma força de trabalho saudável para diminuir os gastos com saúde na sua empresa. Para saber mais sobre como investir nos seus colaboradores, entre em contato com um especialista em bem-estar do Wellhub.

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Wellhub Editorial Team

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