Estresse no trabalho: sinais, causas e como reduzir
Última alteração 31 de out. de 2025

Sabe aquela música que não sai da cabeça? Ela toca repetidamente, domina seus pensamentos e, por mais que tente, você não consegue desligar. O estresse no trabalho funciona do mesmo jeito, só que, em vez de melodia, ele traz ruído, cansaço e desequilíbrio.
Quando a pressão aumenta e o apoio desaparece, o estresse toma o lugar da motivação. As decisões ficam mais difíceis, o foco se perde e a produtividade, antes constante, começa a cair. É nesse ponto que o trabalho deixa de inspirar e passa a pesar.
Mas não precisa ser assim. Com empatia, equilíbrio e ações consistentes, é possível transformar o ambiente profissional em um espaço de confiança e bem-estar.
Descubra como reduzir o estresse no trabalho e criar uma cultura que cuida de verdade das pessoas — e impulsiona resultados duradouros.
O que é estresse no trabalho?
O estresse no trabalho surge quando as pressões e exigências do ambiente profissional superam o controle e o apoio disponíveis. Ele aparece em prazos rígidos, cargas excessivas de atividades, acúmulo de funções, falhas de gestão e conflitos interpessoais.
É um tema sério, que reduz a produtividade e o engajamento e ainda pode afetar a saúde física, emocional e psicológica. Estamos falando de exaustão, dores de cabeça, pressão arterial elevada, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e até doenças cardíacas.
E tem mais. Um local que provoca esse tipo de estresse no trabalho aumenta a rotatividade e acelera o burnout. O impacto atinge a vida pessoal e profissional das pessoas envolvidas e enfraquece a empresa como um todo.
Nada disso precisa ser regra. As organizações podem e devem funcionar de outro jeito. O estresse no trabalho corrói a motivação, reduz o foco e desanima as equipes. O desempenho cai, o absenteísmo aumenta e os gastos com licenças médicas crescem. Somado à falta de perspectiva, o resultado é perigoso para as pessoas e para os negócios.
Pesquisas de mercado já apontavam esse cenário. Em 2022, um levantamento da Talkspace mostrou que uma em cada duas pessoas se sentia esgotada ou considerava o trabalho estressante. Um terço relatou ter a felicidade afetada pelo estresse e quatro em cada dez planejavam pedir demissão nos anos seguintes. O recado para as empresas é claro: cuidar da saúde mental das equipes é urgente.
A boa notícia é que isso é totalmente possível. Com as práticas certas, é viável construir um ambiente com menos tensão, onde as pessoas se sintam bem, explorem seu potencial e cuidem da própria saúde e do bem-estar.
Leia também: 10 doenças causadas pelo estresse no trabalho
Quais são os sinais de que um colaborador está estressado?
O estresse no trabalho é uma das principais causas de queda de desempenho, absenteísmo e afastamentos por motivos de saúde. O desafio é que ele nem sempre aparece de forma clara. Muitas vezes, o colaborador continua presente fisicamente, mas está emocionalmente sobrecarregado.
Saber reconhecer os sinais precoces é fundamental para agir antes que o problema se agrave. Veja os principais indícios que merecem atenção.
Queda de produtividade e dificuldade de concentração
Um dos primeiros sinais do estresse no trabalho é a redução da capacidade de foco. O colaborador começa a cometer erros simples, tem dificuldade em cumprir prazos e apresenta oscilações de desempenho.
Essas falhas raramente estão ligadas à falta de competência. Na maioria das vezes, são reflexo do cansaço mental e da sobrecarga emocional, dois fatores que impedem o cérebro de funcionar plenamente.
Quando o foco desaparece, a produtividade cai e o sentimento de frustração cresce. É um ciclo que pode se intensificar se não houver apoio.
Mudanças de comportamento
O estresse no trabalho costuma mudar o comportamento das pessoas. De repente, alguém antes tranquilo se torna irritado ou impaciente. Outro colaborador, sempre participativo, passa a se calar nas reuniões. Há também quem fique mais ansioso ou retraído.
Essas alterações de humor e postura são sinais de desequilíbrio emocional e devem ser observadas com empatia, não com julgamento.
Gestores atentos percebem esses movimentos e buscam compreender a causa. Às vezes, um diálogo honesto é o primeiro passo para aliviar a pressão.
Falta de motivação e desinteresse pelo trabalho
Outro sinal claro é a perda de entusiasmo pelas atividades diárias. A pessoa deixa de se envolver, faz apenas o essencial e passa a encarar o trabalho como uma obrigação.
O desinteresse pode vir acompanhado de atrasos, faltas frequentes ou licenças médicas. É importante que a liderança interprete esses comportamentos como um pedido de ajuda e não como descomprometimento.
Motivação é combustível emocional. Quando falta, o desempenho cai, e o risco de burnout aumenta.
Cansaço constante e queixas físicas
O corpo costuma dar sinais antes mesmo da mente. O estresse no trabalho prolongado provoca sintomas físicos: dores de cabeça, tensão muscular, fadiga e distúrbios do sono são os mais comuns.
Muitos colaboradores relatam dores nas costas, gastrite, taquicardia ou resfriados frequentes. Todos são alertas de que o sistema imunológico está enfraquecido.
De acordo com o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026, 44% dos profissionais afirmam que a má qualidade do sono prejudica seu bem-estar, um dos reflexos diretos do estresse contínuo.

Isolamento e retraimento social
Quando o estresse avança, o colaborador tende a se afastar do grupo. Evita conversas, reuniões e atividades coletivas. Esse isolamento é um sinal silencioso, mas importante. Indica exaustão emocional e, em alguns casos, sensação de inadequação.
Empresas que valorizam a escuta ativa e o apoio humano conseguem intervir a tempo. Uma conversa com o RH ou um simples gesto de acolhimento podem fazer toda a diferença.
Aumento de conflitos e falhas de comunicação
O estresse no trabalho também impacta o relacionamento interpessoal. Pessoas sobrecarregadas têm menos paciência e mais dificuldade para lidar com divergências. Isso pode gerar ruídos, mal-entendidos e conflitos com colegas ou gestores.
Quando há um aumento repentino de discussões ou respostas agressivas, vale investigar. Muitas vezes, o problema não é o comportamento em si, mas o excesso de pressão que está por trás dele.
Promover espaços seguros para diálogo é uma das melhores formas de prevenir esse tipo de tensão.
Sensação de impotência e baixa autoestima
O estresse crônico vem acompanhado de sentimentos como culpa, inadequação e fracasso. O colaborador passa a duvidar da própria capacidade e sente que nunca entrega o suficiente.
Esse quadro pode evoluir para a síndrome de burnout, uma condição séria, reconhecida pela OMS, que exige acompanhamento profissional.
Ignorar esses sinais é arriscado. Cuidar deles com atenção e empatia é a única forma de evitar que a sobrecarga se transforme em adoecimento.
Como promover um ambiente de trabalho saudável?
A boa notícia é: evitar o estresse no trabalho não é nenhum bicho de sete cabeças. Com empatia, planejamento e práticas consistentes, é possível criar um ambiente mais leve, colaborativo e produtivo.

A seguir, veja recomendações simples e eficazes para promover um clima organizacional mais saudável.
Manter uma comunicação clara
A comunicação é o alicerce de um ambiente de trabalho equilibrado. Quando ela falha, surgem mal-entendidos, ruídos e, muitas vezes, situações estressantes entre colegas e equipes.
Falar de forma aberta e direta ajuda a construir um espaço seguro, transparente e de confiança. É assim que as pessoas se alinham, entendem expectativas e trabalham com mais clareza, reduzindo o estresse no trabalho.
Existem várias maneiras de aprimorar a comunicação na empresa. O ideal é adaptar as práticas à cultura e às necessidades da equipe. Algumas boas opções incluem:
- Realizar reuniões regulares de equipe para manter todos atualizados.
- Utilizar ferramentas colaborativas, como o Slack, com canais abertos para troca de informações.
- Enviar mensagens de acompanhamento após reuniões, reforçando decisões e próximos passos.
- Agendar reuniões individuais entre líderes e colaboradores.
- Criar espaços abertos, como reuniões no Zoom ou Teams, para ouvir sugestões e preocupações.
- Compartilhar um boletim semanal com conquistas, novidades e agenda da empresa.
Quando a comunicação flui, a confiança cresce e o estresse perde força.
Promover o bem-estar no local de trabalho
Programas de bem-estar ajudam as pessoas a relaxar e cuidar da saúde física e emocional. Além de aliviar a tensão, aumentam a disposição e a resiliência diante dos desafios diários.
Existem várias formas de apoiar o bem-estar. Empresas podem investir em benefícios corporativos que incentivem hábitos saudáveis, como:
- Acesso a academias ou estúdios fitness.
- Programas antitabagismo.
- Alimentação consciente, com opções de lanches saudáveis.
- Aulas de ginástica laboral.
- Desafios físicos que estimulem movimento e interação.
E não podemos esquecer da saúde mental. Ela é indispensável para um ambiente equilibrado.
Você pode oferecer assinaturas de aplicativos de meditação, incentivar práticas de yoga ou tai chi chuan, e até custear sessões de terapia ou aconselhamento psicológico. Ampliar as políticas de férias e folgas também é uma ótima forma de garantir descanso verdadeiro quando mais necessário.
Segundo o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026, 64% dos colaboradores afirmam que hoje priorizam mais o bem-estar do que há cinco anos, e 90% já sentiram sintomas de burnout no último ano. Isso reforça o quanto o apoio da empresa é essencial para o equilíbrio das equipes.
Facilitar a socialização
A convivência saudável é um antídoto natural contra o estresse no trabalho. Quando as pessoas se sentem conectadas, o ambiente fica mais leve, criativo e colaborativo.
Atividades sociais fortalecem os vínculos entre colegas e tornam o trabalho mais prazeroso. Pesquisas mostram que ter um amigo no trabalho aumenta a motivação e a produtividade e ainda melhora o humor.
Essas ações podem acontecer tanto durante o expediente, com almoços coletivos ou dinâmicas de integração, quanto fora do trabalho, em happy hours, desafios esportivos ou eventos familiares.
Se optar por encontros fora do horário comercial, considere oferecer apoio para cuidadores de crianças ou transformar o evento em algo aberto às famílias. Assim, você evita que o momento de lazer gere mais estresse em quem tem responsabilidades domésticas.
Incentivar folgas regulares
Tirar uma pausa é fundamental para manter o equilíbrio. O descanso reduz o estresse no trabalho, restaura a energia e melhora o foco.
Folgas regulares devem ser parte da cultura, não uma exceção. Políticas que incentivam férias bem distribuídas, dias de descanso semanais e períodos sabáticos são investimentos diretos no bem-estar.
Estudos indicam que, após um período de descanso, mesmo curto, as pessoas voltam mais engajadas e produtivas. Além disso, há redução nos sintomas de burnout e menor uso de medicamentos antidepressivos.
Uma boa prática é falar abertamente sobre o tema. Compartilhe histórias de colaboradores que voltaram renovados de férias, destaque hobbies e mostre que a vida fora do trabalho é parte do equilíbrio. Isso encoraja outros a se desligarem sem culpa.
Criar uma cultura que valorize o descanso garante que o estresse no trabalho nunca chegue a níveis críticos.
Cultivar a flexibilidade no trabalho
A flexibilidade é uma das ferramentas mais poderosas para reduzir o estresse no trabalho. Modelos híbridos, remotos ou horários flexíveis permitem que os colaboradores organizem melhor o dia e conciliem responsabilidades pessoais e profissionais.
Uma pesquisa do International Workplace Group (IWG) mostrou que 85% dos profissionais se sentem mais produtivos quando têm rotinas flexíveis. Já o Guia Salarial 2023 da Robert Half revelou que 43% dos candidatos priorizam a flexibilidade na busca por novos empregos.
Esses números refletem um novo padrão: pessoas querem trabalhar de forma saudável. Dar autonomia e confiança é uma maneira de mostrar que a empresa valoriza o equilíbrio.
E mais: colaboradores com liberdade para adaptar suas rotinas tendem a apresentar melhor saúde mental, menos estresse e mais engajamento.
Respeitar os horários do expediente
Estar permanentemente disponível é um dos grandes vilões do bem-estar. Quando as pessoas sentem que precisam responder mensagens fora do expediente, o estresse no trabalho se infiltra na vida pessoal.
Uma pesquisa do instituto The Conversation mostrou que 70% das pessoas cujos chefes exigem respostas fora do horário apresentam níveis elevados de estresse e sofrimento psíquico.
Para evitar isso, estabeleça uma regra simples: ninguém é obrigado a responder e-mails, mensagens ou chamadas fora do expediente. Incentive pausas reais. Desconectar faz parte do trabalho.
Esse limite preserva a saúde mental e mostra respeito pelo tempo livre de cada um.
Revisar a carga de trabalho
O volume excessivo de tarefas é uma das causas mais comuns de estresse no trabalho. Quando as demandas são desproporcionais, o cansaço se acumula e a produtividade despenca.
Segundo a OMS e a OIT, o excesso de trabalho aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames. É um alerta sério e um motivo a mais para revisar as atribuições e redistribuir tarefas.
Líderes atentos fazem reuniões regulares com o time para discutir cargas, prioridades e oportunidades de automação. Isso alivia a pressão e dá espaço para que as pessoas desempenhem o melhor de si.
Essas conversas fortalecem a confiança e mostram que a empresa se importa com a saúde e o equilíbrio da equipe.
Definir expectativas claras
Metas vagas ou inalcançáveis são grandes geradoras de estresse no trabalho. Quando os objetivos não são claros, surgem dúvidas, inseguranças e sobrecarga.
Por isso, é essencial alinhar prazos e resultados esperados de forma transparente. Isso garante que todos saibam o que precisa ser feito e evita frustrações.
Ao definir metas, prefira objetivos realistas e mensuráveis. O relatório da Reclaim.ai mostra que apenas 12% dos profissionais se consideram totalmente produtivos, e o excesso de tarefas é um dos principais fatores que impedem o foco.
Quando liderança e equipe estão alinhadas, as metas se tornam um guia, não uma fonte de estresse. O resultado? Menos pressão, mais engajamento e melhor bem-estar geral.
Como tornar o local de trabalho um ambiente seguro e acolhedor?
Empresas que priorizam o bem-estar colhem resultados melhores e mais duradouros. Afinal, quando o time se sente valorizado, tranquilo e em equilíbrio, trabalha com mais foco, energia e propósito. E esse é o melhor antídoto contra o estresse no trabalho.
A seguir, veja como transformar o ambiente corporativo em um espaço de confiança, empatia e segurança emocional, pilares de uma cultura verdadeiramente saudável.
Promova a saúde mental como prioridade
Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. O estresse no trabalho é uma das principais causas de adoecimento nas empresas, e a prevenção precisa começar com ações estruturadas.
Oferecer apoio psicológico, rodas de conversa, palestras e programas de escuta ativa ajuda os colaboradores a lidar melhor com as pressões do trabalho e da vida pessoal. Esses espaços de diálogo permitem que as pessoas falem sobre o que sentem sem medo de julgamento, e isso muda tudo.
Exemplo prático: promova campanhas internas sobre saúde mental e normalize o tema. Mostre que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de autoconsciência e responsabilidade.
Empresas que oferecem benefícios voltados ao cuidado emocional — como psicoterapia online, aplicativos de meditação ou atividades relaxantes — comunicam na prática que o bem-estar mental é uma prioridade.
Segundo o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026, 81% dos profissionais acreditam que o empregador tem responsabilidade em apoiar o bem-estar dos colaboradores, e 95% reconhecem que corpo, mente e emoções estão interligados. Isso mostra que investir na saúde mental não é um diferencial, e sim uma necessidade.
Estimule pausas e equilíbrio entre vida pessoal e profissional
A sobrecarga é uma das maiores fontes de estresse no trabalho. Incentivar pausas durante o expediente é essencial para evitar a fadiga e restaurar a energia.
Pequenos intervalos entre tarefas ajudam a mente a descansar e a retomar o foco. Um café sem pressa, alguns minutos de alongamento ou uma caminhada curta são pausas simples que podem transformar o dia de uma pessoa.
Além disso, empresas que respeitam o tempo de descanso dos colaboradores reforçam a mensagem de que o equilíbrio é um valor. Isso inclui não glorificar o excesso de horas extras, estimular o uso das férias e manter jornadas de trabalho saudáveis.
Promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é reconhecer que produtividade sustentável depende de bem-estar. Um colaborador descansado entrega mais, se relaciona melhor e toma decisões com mais clareza.
Crie um ambiente físico confortável e seguro
O espaço de trabalho tem impacto direto na saúde mental. Ambientes mal iluminados, barulhentos ou desorganizados geram desconforto físico e aumentam o estresse no trabalho.
Investir em ergonomia, ventilação adequada, luz natural e mobiliário confortável é uma forma simples e poderosa de promover bem-estar. Espaços com áreas de descanso, por exemplo, oferecem um respiro para a mente e previnem a fadiga.
E segurança também é parte disso. Equipamentos em bom estado, sinalização correta e protocolos de prevenção a acidentes são essenciais. Quando o colaborador percebe que sua integridade é prioridade, sente-se mais confiante e motivado.
Dica prática: inclua elementos naturais no ambiente, como plantas, cores claras e iluminação suave. A natureza tem efeito calmante e contribui para a sensação de equilíbrio emocional.
Ambientes saudáveis também são inclusivos. Garantir acessibilidade e respeito à diversidade faz parte de criar um espaço onde todos possam pertencer — sem medo, pressão ou estresse.
Incentive hábitos saudáveis
A saúde física e mental andam lado a lado. Incentivar hábitos saudáveis é uma das maneiras mais eficazes de reduzir o estresse no trabalho e aumentar a energia das equipes.
Estimule práticas de atividade física, alimentação equilibrada e boas noites de sono. Promova campanhas internas sobre autocuidado, incentive a hidratação e reconheça quem adota comportamentos positivos.
Exemplo prático: implemente programas de bem-estar corporativo, como o oferecido pelo Wellhub, que permitem aos colaboradores escolherem atividades físicas e mentais alinhadas ao próprio estilo de vida.
De acordo com o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026, 74% dos colaboradores frequentam espaços de bem-estar semanalmente e 91% afirmam que isso ajuda a lidar melhor com o estresse no trabalho. Esses dados mostram que o desejo de cuidar de si já existe: cabe à empresa apoiar e facilitar.
Quando o corpo e a mente estão em equilíbrio, as pessoas trabalham com mais foco, disposição e criatividade.
Estimule relações saudáveis e empatia

As relações dentro da empresa moldam o clima organizacional. Um ambiente onde as pessoas se escutam e se respeitam tem menos estresse no trabalho e mais colaboração.
Líderes têm papel central nesse processo. São eles que definem o tom das interações. Por isso, vale investir em capacitações sobre empatia, escuta ativa e comunicação não violenta. Um gestor que sabe acolher e reconhecer sinais de sobrecarga pode agir antes que o problema cresça.
Dica Wellhub: promova momentos de troca e reconhecimento genuíno. Um elogio sincero ou um agradecimento público podem mudar o dia de alguém.
O Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026 mostra que 62% dos colaboradores afirmam que o apoio de uma comunidade é essencial para manter hábitos saudáveis e que 83% se sentiriam mais motivados a participar de iniciativas de bem-estar com componentes em grupo.
Ou seja: o senso de pertencimento é uma força poderosa contra o estresse.
Relações de confiança e empatia são a base de um clima positivo. E quando o ambiente é leve, o trabalho deixa de ser fonte de tensão e passa a ser espaço de crescimento.
Crie uma cultura de bem-estar contínuo
Mais do que ações pontuais, o bem-estar precisa ser parte da identidade da empresa. Transformar o cuidado em valor central é o que diferencia organizações que prosperam daquelas que apenas reagem aos problemas.
Inclua o tema nas conversas, nas políticas internas e nas decisões estratégicas. Mostre que cuidar das pessoas é prioridade em todos os níveis — da liderança ao operacional.
Algumas empresas já colocam isso em prática criando dias do bem-estar, pausas coletivas de respiração guiada ou workshops sobre equilíbrio emocional. São pequenas ações que geram grande impacto.
Mas é preciso constância. O Panorama 2026 mostra que
Ou seja, há um enorme espaço para evoluir.
Fazer do bem-estar um pilar cultural é investir na sustentabilidade do negócio. Equipes que se sentem cuidadas produzem melhor, se engajam mais e permanecem por mais tempo.
Bem-estar como antídoto contra o estresse no trabalho
Pressão constante, excesso de tarefas e noites mal dormidas drenam energia e foco. Com o tempo, isso mina a produtividade, acende conflitos e acelera o absenteísmo e a rotatividade. Mas o jogo muda quando o bem-estar vira parte da rotina.
Um programa integrado — que conecta academias, aulas, apps de meditação, terapia e desafios em grupo — ajuda as pessoas a recuperar o equilíbrio e a se sentirem bem de verdade. Não é só sobre exercícios: é sobre criar hábitos sustentáveis, cuidar da mente e fortalecer vínculos.
E o impacto é real: 91%dos colaboradores dizem que frequentar espaços de bem-estar melhora a capacidade de lidar com a pressão do trabalho, e empresas que oferecem Wellhub registram até 43% mais retenção.
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Referências
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- EXAME. Estudo revela: investir no bem-estar melhora resultados de empresas. Acessado em junho de 2023, em https://exame.com/bussola/estudo-revela-investir-no-bem-estar-melhora-resultados-de-empresas/.
- FORBES. Ter um amigo no trabalho pode aumentar a felicidade dos jovens, mostra pesquisa. Acessado em junho de 2023, em https://forbes.com.br/carreira/2022/03/ter-um-amigo-no-trabalho-traz-engajamento/.
- GALLUP. Por que precisamos de melhores amigos no trabalho. Acessado em abril de 2023, em https://www.gallup.com/workplace/236213/why-need-best-friends-work.aspx.
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- GRAMMARLY. Comunicação deficiente causa estresse no trabalho. Acessado em abril de 2023, em https://www.grammarly.com/blog/poor-communication-work-stress/.
- LINKEDIN. Profissionais sofrem com problemas de comunicação no trabalho em todo mundo. Você sabe por quê? Acessado em junho de 2023, em https://pt.linkedin.com/pulse/profissionais-sofrem-com-problemas-de-comunica%C3%A7%C3%A3o-em-suzeli.
- PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS. Apenas 12% dos funcionários são totalmente produtivos no trabalho, diz pesquisa. Acessado em junho de 2023, em https://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/Gestao-de-Pessoas/noticia/2022/04/apenas-12-dos-funcionarios-sao-totalmente-produtivos-no-trabalho-diz-pesquisa.html.
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- TERRA. Tirar férias é a melhor coisa que você pode fazer pelo seu trabalho. Acessado em junho de 2023, em https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tirar-ferias-e-a-melhor-coisa-que-voce-pode-fazer-pelo-seu-trabalho,a22d08b7badd7bf76089ae3bd9c05c78jzrpww0j.html.
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- TOPIA. Relatório da pesquisa Adapt 2022. Acessado em abril de 2023, em https://www.topia.com/adapt-survey-report-2022/.
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- VOCÊ RH. Flexibilidade importa mais que salário na busca por emprego. Acessado em junho de 2023, em https://vocerh.abril.com.br/futurodotrabalho/flexibilidade-importa-mais-que-salario-na-busca-por-emprego-diz-estudo.
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