NR-01 e riscos psicossociais: como preparar sua empresa em 2026
Revisado por
Time Editorial WellzÚltima alteração 13 de nov. de 2025

Os sinais aparecem rápido. Sua equipe entrega, mas o estresse cresce como fogo escondido em brasa. Você percebe atrasos fora do comum, mensagens tensas, silêncios longos em reuniões e aquela sensação de que todo mundo está no limite. Nada disso é exagero. É o novo cenário do ambiente de trabalho no Brasil.
A atualização da NR-01 elevou esse tema a outro patamar. A norma agora exige que riscos psicossociais entrem no PGR. Estresse crônico, assédio moral, sobrecarga e clima hostil passam a ser riscos ocupacionais que precisam de atenção direta. Isso coloca você, líder de RH, no centro da estratégia que protege pessoas e impulsiona resultados.
Esse movimento cria uma oportunidade poderosa. Você ganha ferramentas para construir um espaço mais seguro, humano e produtivo. Ambientes emocionalmente saudáveis aumentam a energia, engajamento e confiança. Eles fortalecem a marca empregadora e reduzem custos ligados a afastamentos e rotatividade.
Agora é seu momento de agir. Eleve sua estratégia, transforme sua abordagem e prepare sua empresa para um futuro onde segurança emocional é tão importante quanto qualquer outro pilar do trabalho. Revolucione sua cultura com ações que fazem diferença real no dia a dia.
O que são Normas Reguladoras (NR)?
As Normas Regulamentadoras são um conjunto de diretrizes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criadas para proteger a saúde e a qualidade de vida no ambiente de trabalho. Pense nelas como a espinha dorsal das práticas de segurança ocupacional no Brasil, sempre presentes para orientar e apoiar quem cuida das pessoas.
Hoje, temos 38 NRs que abordam temas como ergonomia, máquinas e equipamentos, uso de EPIs e, cada vez mais, a gestão de riscos ocupacionais. Elas estabelecem requisitos mínimos que todas as empresas precisam cumprir e também reforçam o papel dos colaboradores na construção de um espaço de trabalho seguro.
O que diz a NR-01?
A Norma Regulamentadora nº 1 (NR-01) é conhecida como a “norma mãe”. Ela estabelece os princípios gerais de segurança, define as responsabilidades de empresas e trabalhadores e, principalmente, orienta o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO).
E aqui está o ponto que merece toda a sua atenção como líder de RH: a atualização mais recente incluiu oficialmente os riscos psicossociais dentro do PGR. Isso muda a forma como as empresas cuidam da saúde mental. Agora, não é só uma boa prática — é uma obrigação.
Essa norma se aplica a empresas públicas e privadas, em áreas urbanas ou rurais, sempre que houver trabalhadores sob regime CLT.

Quais são as últimas atualizações da NR-01?
A atualização mais recente, prevista para 2026, trouxe mudanças importantes para modernizar a forma como avaliamos e prevenimos riscos no trabalho. Ela acompanha a realidade das empresas de hoje, inclusive aquelas que adotaram modelos híbridos ou totalmente remotos.
Veja as principais mudanças:
- Inclusão dos riscos psicossociais
Agora, fatores como estresse crônico, assédio moral, pressão excessiva, jornadas prolongadas, clima organizacional negativo, falta de autonomia e sobrecarga de trabalho passam a ser considerados riscos que precisam ser acompanhados e gerenciados de forma ativa.
- Integração mais forte com o PGR
O PGR e o GRO ganham um papel mais estratégico. A empresa precisa identificar, avaliar, monitorar e atuar sobre todos os riscos de maneira integrada.
- Flexibilização para pequenas empresas
MEIs, MEs e EPPs possuem exigências diferenciadas, respeitando a capacidade operacional.
- Capacitação em formatos modernos
Os treinamentos podem ser presenciais, semipresenciais ou totalmente remotos, desde que garantam a qualidade do aprendizado. Essas mudanças vão além da operação: elas refletem a evolução do trabalho e a necessidade urgente de equilibrar produtividade e bem-estar.
O que são riscos psicossociais?
Riscos psicossociais são condições do ambiente organizacional que podem impactar a saúde mental, o equilíbrio emocional e até o bem-estar físico dos colaboradores. Eles surgem da forma como o trabalho é organizado, da qualidade das relações e das demandas que se acumulam no dia a dia.
E esses riscos estão ganhando cada vez mais atenção, especialmente porque afetam diretamente a energia, o foco e a motivação das pessoas. Para líderes de RH, reconhecer esses sinais é o primeiro passo para criar ambientes mais saudáveis e sustentáveis.
Aqui estão alguns exemplos claros do que pode caracterizar um risco psicossocial:
- Excesso de carga de trabalho: metas irreais, prazos apertados e acúmulo de tarefas drenam a energia mental e física.
- Falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional: quando a empresa não preserva limites, o colaborador permanece em “modo ativo” o dia inteiro.
- Assédio moral e clima tóxico: humilhações, constrangimentos e competitividade agressiva corroem a saúde emocional.
- Insegurança no emprego: incertezas constantes detonam a motivação e elevam a ansiedade.
- Falta de apoio da liderança: um ambiente sem suporte, feedback ou reconhecimento contribui diretamente para burnout.
Quais são as consequências desses riscos para as empresas?
Ignorar riscos psicossociais é custoso, e não só do ponto de vista emocional. Ambientes nocivos aumentam o absenteísmo e o presenteísmo, derrubam a produtividade, elevam o turnover, ampliam custos trabalhistas e previdenciários e ainda desgastam o clima organizacional. No fim do dia, tudo isso também afeta a reputação da marca empregadora.
E o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026 reforça essa urgência: 86% dos colaboradores consideram seu bem-estar tão importante quanto o salário. Ou seja, quando a qualidade de vida não é prioridade, a competitividade cai e os talentos vão embora.
Como preparar sua empresa para as atualizações da NR-01
A atualização da NR-01 entra em vigor em 26 de maio de 2026, e isso faz deste o momento ideal para revisar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e incluir, de forma estruturada, os riscos psicossociais. A boa notícia? Com planejamento e clareza, essa adaptação é totalmente possível e extremamente benéfica para a cultura organizacional.
Imagine essa transição como montar um quebra-cabeça: cada etapa encaixa uma peça essencial para proteger a saúde emocional e física da sua equipe, até formar um ambiente mais saudável, seguro e sustentável.
Vamos olhar as principais fases do processo:

Identificação dos riscos
O primeiro passo é simples, mas poderoso: identificar os fatores emocionais que fazem parte do dia a dia. Agora, além de observar perigos físicos e ambientais, você também precisa incluir:
- Clima organizacional.
- Relações entre equipes.
- Pressão por resultados.
- Comunicação interna.
- Suporte da liderança.
- Carga de trabalho.
Pense nisso como trocar uma lanterna comum por um holofote. Você começa a enxergar situações que antes ficavam escondidas no canto do cenário e que agora pedem cuidado imediato.
Ferramentas como pesquisas de clima, enquetes rápidas e questionários de saúde mental são grandes aliadas. Elas ajudam você a captar a temperatura emocional da equipe com muito mais precisão.
Análise do diagnóstico
Depois de coletar os dados, é hora de entender onde estão os pontos quentes e qual deles deve ir para o topo da lista de prioridades.
Na prática, você vai:
- Classificar cada risco.
- Entender o nível de impacto.
- Identificar grupos mais vulneráveis.
- Mapear onde estão os maiores desafios.
A NR-01 reforça que riscos psicossociais precisam ser tratados com a mesma importância dos riscos físicos ou ambientais. Não é tendência ou recomendação, é diretriz oficial.
Plano de ação
Aqui é onde tudo ganha forma. Com as prioridades definidas, chegou o momento de desenhar ações que façam diferença real na vida das pessoas e que cumpram os requisitos da NR-01.
Um bom plano inclui iniciativas como:
- Apoio psicológico estruturado.
- Programas de bem-estar emocional.
- Treinamentos para fortalecer a liderança.
- Ferramentas digitais de suporte.
- Canais seguros para denúncias de assédio.
- Comunicação clara e acessível.
- Incentivo a práticas de autocuidado.
- Políticas de flexibilidade saudável.
E aqui vem um dado importante: segundo o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026, 91% das pessoas afirmam que frequentar espaços de bem-estar melhora a capacidade de lidar com o estresse do trabalho. Isso significa que ações práticas de bem-estar não são apenas um “extra”, mas parte essencial da prevenção de riscos psicossociais.
Implementação das medidas
O mais importante aqui é evitar as chamadas “ações de papel”. Ou seja, medidas que aparecem em documentos, manuais e comunicados, mas não acontecem no dia a dia.
Para garantir que o plano saia do PowerPoint e chegue à rotina da empresa, envolva a liderança desde o início, explique o porquê das mudanças, reforçe as mensagens de forma contínua, treine líderes para acolher e orientar e crie rituais de bem-estar acessíveis a todos os departamentos.
Quando o RH conduz esse movimento com clareza e consistência, a empresa ganha uma cultura mais madura, segura e humana. E tem mais: equipes que percebem esse cuidado se tornam naturalmente mais engajadas, colaborativas e resilientes. É um daqueles casos em que todo mundo ganha.
Acompanhamento e mensuração
Toda ação precisa ser acompanhada para que você saiba se realmente está funcionando. É aqui que entram indicadores como absenteísmo, turnover, uso do plano de saúde, adesão às iniciativas de bem-estar, feedback dos colaboradores e dados das pesquisas internas.
O objetivo não é vigiar, é orientar. Quando você acompanha a evolução dos riscos psicossociais, consegue ajustar o plano antes que pequenos sinais virem grandes problemas.
E tem um ponto essencial: acompanhar métricas reforça que bem-estar é uma estratégia contínua, não um evento isolado.

Como identificar sinais de adoecimento emocional no trabalho
A saúde emocional não falha de forma repentina. Ela costuma enviar pequenos sinais antes de se transformar em burnout, ansiedade severa ou afastamentos longos. E você, líder de RH, tem um papel fundamental nesse reconhecimento precoce.
Aqui estão alguns dos indicadores mais comuns:
- Mudanças comportamentais: quando a pessoa muda repentinamente (para mais retraída, irritada ou agitada) é um alerta importante.
- Queda no desempenho: erros frequentes, dificuldade em focar e atrasos podem ser sintomas emocionais, não falta de compromisso.
- Sintomas físicos: cansaço extremo, dores constantes, problemas gastrointestinais e insônia são sinais que não podem ser ignorados.
- Alterações emocionais: crises de choro, falta de motivação ou sensação constante de ameaça indicam sobrecarga emocional.
- Relações fragilizadas: conflitos, isolamento ou retração em conversas podem mostrar que a pessoa está no limite.
Como o bem-estar corporativo ajuda a cumprir a NR-01
Empresas que investem em programas robustos de bem-estar corporativo saem na frente. Isso porque eles reduzem riscos psicossociais, fortalecem o clima organizacional, melhoram a percepção de apoio, aumentam o engajamento e contribuem para um ambiente psicologicamente seguro.
Quando você incorpora iniciativas de bem-estar ao PGR, cumpre a NR-01 de forma prática e estratégica, sem transformar o processo em algo burocrático ou distante da realidade das equipes.
Além disso, colaboradores que têm acesso a programas estruturados relatam níveis mais altos de saúde mental. O Panorama 2026 mostra que 60% dos profissionais com acesso a iniciativas de bem-estar avaliam sua saúde mental como boa ou ótima, contra 43% daqueles que não contam com esse apoio.
3 passos para a sua estratégia de bem-estar ganhar vida
Se você quer alinhar as práticas da sua empresa à NR-01 e, ao mesmo tempo, fortalecer sua cultura, aqui vão três passos práticos:
- Comece pela liderança
Líderes bem preparados são fundamentais para reduzir riscos psicossociais. Treinamentos, ferramentas de comunicação e rituais de reconhecimento ajudam a construir um ambiente emocionalmente seguro.
- Crie rituais de recuperação
Pausas, flexibilidade equilibrada, incentivo à atividade física e momentos diários de descanso são vitais para combater o estresse crônico.
- Ofereça acesso real ao bem-estar
Academias, estúdios, terapia, aplicativos e programas integrados fazem diferença real na experiência do colaborador e ajudam a empresa a cumprir a NR-01 com consistência.
E esse conjunto de ações vai além da prevenção. Ele cria um círculo virtuoso que fortalece a rotina: mais saúde gera mais energia; mais energia aumenta o engajamento; mais engajamento impulsiona a produtividade e tudo isso reduz riscos. No fim, todo mundo ganha.
Como a atualização da NR-01 muda o futuro das empresas
A NR-01 está impulsionando uma nova era de práticas de segurança no trabalho: mais humana, mais integrada e mais intencional. Ela amplia a forma como entendemos um ambiente seguro, saindo do foco exclusivamente físico para um olhar completo sobre quem são as pessoas e o que elas precisam para prosperar.
Isso significa que sua empresa ganha a chance de modernizar a gestão de riscos, criar um ambiente mais acolhedor, fortalecer sua marca empregadora e construir equipes mais saudáveis e resilientes.
E quando falamos de retenção, esse ponto se torna ainda mais relevante. O Panorama 2026 mostra que 83% dos colaboradores deixariam uma empresa que não prioriza o bem-estar. Ou seja, ignorar esse movimento é assumir um risco real de perder talentos valiosos.
Como transformar a NR-01 em vantagem competitiva
Cumprir a norma é obrigatório. Transformar essa obrigação em diferencial é estratégico.
Quando você cria um PGR robusto, com ações claras e práticas de bem-estar incorporadas ao dia a dia, reduz riscos, aumenta o engajamento, melhora a reputação, atrai talentos, fortalece sua cultura e constrói bases sólidas para um crescimento realmente sustentável.
E o melhor: isso não precisa ser complicado. Basta começar com passos claros, intencionais e alinhados à nova NR-01, com o RH como protagonista dessa transformação.
Como fortalecer a cultura organizacional por meio da NR-01
A atualização da NR-01 não deve ser vista apenas como uma responsabilidade legal. Ela é uma oportunidade concreta de evolução cultural. Quando o bem-estar emocional, físico e social se torna parte da estratégia, a empresa se transforma. E isso acontece não só no papel, mas na prática cotidiana.
Imagine uma cultura em que colaboradores se sentem seguros para falar sobre pressão, carga excessiva ou dificuldades emocionais. Um ambiente onde pausas não são vistas como preguiça, mas como parte de uma rotina saudável. E onde líderes são preparados para apoiar, orientar e criar conexões humanas reais.
Esse ambiente existe e começa com a adequação à NR-01. Criar essa nova cultura envolve três pilares:
Pilar 1: Transparência
Quando a empresa comunica riscos, planos e ações de forma clara, todos entendem o porquê das mudanças. Isso cria confiança.
Pilar 2: Participação
Quando colaboradores participam de pesquisas, comitês e conversas sobre saúde mental, eles deixam de ser observadores e passam a ser agentes da transformação.
Pilar 3: Consistência
A cultura só se estabelece de verdade quando as ações são contínuas, não apenas lançadas em campanhas isoladas.
A NR-01 reforça essa consistência. Ela ajuda a empresa a manter uma rotina de cuidado, prevenção e suporte emocional, algo que influencia diretamente o sentimento de pertencimento das equipes.
Sinais de que a empresa está no caminho certo
Você sabe que sua empresa está aplicando a NR-01 de forma estratégica quando:
- Colaboradores relatam sentir mais apoio.
- Líderes conseguem identificar sinais de esgotamento.
- Conversas difíceis acontecem com empatia.
- O clima organizacional melhora.
- Conflitos diminuem.
- As pessoas buscam ajuda antes de chegar ao limite.
Esses sinais mostram maturidade emocional. Eles demonstram que a NR-01 não está sendo aplicada apenas para cumprir uma norma, mas como parte de uma cultura que valoriza a vida e o bem-estar das equipes.
Como o RH se torna protagonista na aplicação da NR-01
A NR-01 coloca o RH no centro da estratégia empresarial. É essa área que guia, orienta e sustenta a transformação necessária para atender às novas exigências. Sua atuação aparece em diferentes momentos:
- No diagnóstico: o RH coleta dados, analisa comportamentos e identifica riscos que, muitas vezes, passam despercebidos.
- Na implementação: o setor desenvolve programas, revisa políticas internas, estrutura canais de acolhimento e cria ferramentas de suporte.
- Na liderança: o RH prepara gestores, constrói narrativas de apoio e fortalece a comunicação interna para manter o tema vivo no dia a dia.
- Na mensuração: a área acompanha indicadores, avalia resultados e adapta ações para garantir que funcionem na prática.
O RH, mais do que nunca, se consolida como a força que garante saúde, segurança e equilíbrio para toda a organização.
Como comunicar as mudanças da NR-01 para as equipes
Explicar a NR-01 para colaboradores e líderes nem sempre é simples, especialmente quando falamos de riscos psicossociais. Por isso, a comunicação precisa ser clara, acolhedora e prática. É possível usar três abordagens simples:
- Conte histórias reais
Narrativas ajudam as pessoas a entenderem o impacto. Situações como excesso de carga, pressão constante ou falta de reconhecimento mostram o que são riscos psicossociais de verdade, sem juridiquês.
- Explique os benefícios
As equipes precisam saber que a atualização da NR-01 traz mais segurança e mais qualidade de vida para todos.
- Mostre o que vai mudar
Seja direto sobre novas práticas, políticas e rituais que farão parte da rotina. Isso evita inseguranças e reforça confiança.
Quando a comunicação é transparente e sensível, as equipes entendem que a NR-01 não é “só mais uma regra”. Ela existe para proteger pessoas e isso transforma a percepção sobre o processo.
O poder dos programas de bem-estar nesse processo
Programas estruturados de bem-estar são hoje uma das maneiras de atender às exigências da NR-01, especialmente quando o assunto é gestão de riscos psicossociais.
Eles oferecem caminhos acessíveis para o autocuidado, ampliam o suporte emocional, incentivam a prática de atividades físicas, facilitam o acesso a terapias e mindfulness e contam com ferramentas digitais que tornam tudo mais consistente e fácil de acompanhar.
E as pessoas respondem a isso — de verdade. Esses programas ajudam a reduzir a pressão emocional, melhorar a capacidade de lidar com desafios e fortalecer a sensação de apoio dentro da empresa.
Ou seja, estamos falando de intervenções que, na prática, podem reduzir os riscos psicossociais que a NR-01 exige mapear e gerenciar.
Quando o bem-estar deixa de ser um benefício isolado e passa a fazer parte da estratégia, a empresa constrói um ambiente mais seguro, acolhedor e produtivo.
Próximos passos para você avançar agora mesmo
Aqui está um caminho simples para transformar tudo isso em ação:
- Revise o PGR da empresa com foco nos riscos psicossociais.
- Estruture ferramentas de diagnóstico contínuo.
- Treine líderes para reconhecimento e acolhimento.
- Crie práticas de bem-estar que façam parte da rotina.
- Meça resultados e ajuste o percurso.
- Comunique as mudanças de forma clara e humana.
Cada passo ajuda a tornar a NR-01 uma parte viva da cultura — não apenas uma obrigação, mas um investimento que transforma o jeito de trabalhar.
Bem-estar como base para atender à NR-01
Os riscos psicossociais da NR-01 aparecem rápido. Estresse, sobrecarga e clima tenso drenam energia e afetam o desempenho da sua equipe. Esses sinais mostram que a empresa precisa de ações que cuidem da saúde emocional antes que o problema cresça.
Um programa de bem-estar ajuda você a reduzir esses riscos no dia a dia. Ele cria rotinas de recuperação, fortalece o apoio emocional e melhora a sensação de segurança psicológica. Isso aumenta o engajamento, sustenta a produtividade e torna o ambiente mais saudável e estável.
Converse com um especialista do Wellhub e do Wellz para incluir o bem-estar como solução prática para reduzir riscos psicossociais e adequar sua empresa à NR-01.

Com Wellhub, seus colaboradores fazem um check-in de bem-estar todos os dias
Atividade física, mindfulness, terapia, nutrição e qualidade do sono em um único benefício
Referências
- BBC NEWS BRASIL. Por que os afastamentos do trabalho por burnout aumentaram quase 1000% em 10 anos? Acessado em fevereiro de 2025, em https://www.bbc.com/portuguese/articles/cnk4p78q03vo.
- G1. Motivos de afastamento do trabalho em 2024. Acessado em fevereiro de 2025, em https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2025/02/08/motivos-de-afastamento-do-trabalho-em-2024.ghtml.
- MAPA HDS. NR-01 atualizada. Acessado em outubro de 2025, em https://blog.mapahds.com/blog/nr-01-atualizada/.
- ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Mental health at work. Acessado em fevereiro de 2025, em https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-at-work.
Categoria
Compartilhe

A Equipe Editorial do Wellhub traz aos líderes de RH as informações necessárias para promover o bem-estar dos colaboradores. Em um cenário profissional em rápida evolução, nossas pesquisas, análises de tendências e guias práticos são ferramentas importantes para levar cada vez mais satisfação e saúde ao ambiente de trabalho.
Você também pode gostar

Presenteísmo: como transformar cansaço em engajamento
Descubra o que é presenteísmo, como ele afeta o desempenho e como líderes de RH podem revertê-lo com empatia e estratégias de bem-estar.

Taxa de absenteísmo: como reduzir e fortalecer o bem-estar
Descubra como a taxa de absenteísmo reflete o bem-estar da equipe e como reduzi-la com uma cultura saudável e produtiva.

Estresse no trabalho: como identificar e reduzir
Estresse no trabalho derruba foco e produtividade. Veja sinais, causas e ações de RH para cortar pressões, proteger equipes e impulsionar resultados.