Não deve ser novidade para você que as empresas são responsáveis pela integridade física e mental dos seus colaboradores. Por isso, cabe a elas manter em dia todos os tipos de exame ocupacional que os profissionais devem realizar.

Nem todo mundo sabe, mas o exame de admissão é somente uma das formalidades que as empresas precisam cumprir com as pessoas contratadas. Perante a lei, existem outras obrigações tão importantes quanto essa e que devem ser cumpridas, inclusive, para preservar a saúde dos profissionais.

Entenda ao certo o que é o exame ocupacional, sua importância no ambiente corporativo, os tipos que existem e os benefícios de usar a tecnologia para fazer a gestão da saúde dos trabalhadores. Boa leitura!

O que é exame ocupacional?

O exame ocupacional é um tipo de avaliação médica realizada com o objetivo de preservar a saúde do trabalhador. Assim, é feita com o intuito de verificar se o profissional está apto para ocupar um determinado cargo ou se a função que ele exerce ou exerceu junto à empresa causou algum tipo de prejuízo para sua saúde.

Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o exame ocupacional é uma medida obrigatória e que precisa ser realizada pela empresa contratante. O responsável por fazer os exames é o médico do trabalho.

Vale ressaltar que a não realização do exame ocupacional faz com que a empresa tenha pendências trabalhistas, logo, ela fica sujeita a sanções legais, como no caso da necessidade de pagamento de multa.

Contudo, a obrigatoriedade do exame ocupacional tem o intuito de proteger ambas as partes, empresa e colaborador. Afinal, é uma forma de garantir que o trabalhador não seja colocado em risco ao executar suas funções, mas ao mesmo tempo atesta que a empresa adotou todas as medidas necessárias para garantir que o profissional estivesse seguro na execução das suas funções.

Qual a importância do exame ocupacional no ambiente corporativo?

Como você viu, o exame ocupacional é uma obrigatoriedade da empresa, prevista por lei. Mas, garantir a regularidade das relações de trabalho não é o único fator de importância dessa avaliação médica.

Ela também é fundamental para a empresa e o próprio profissional terem certeza de que a pessoa está apta para realizar um determinado trabalho. Afinal, é preciso considerar que as atividades laborais oferecem diferentes níveis de risco. Sendo assim, dependendo da função, pessoas com determinadas características ou condições clínicas não são indicadas para ocupar aquele cargo.

É o caso, por exemplo, de alguém com um alto nível de deficiência visual operar máquinas pesadas ou perigosas; ou indivíduos com problemas cardíacos mais graves ocuparem uma função de trabalho em altura ou outra que coloque sua integridade em risco. Sendo assim, é uma forma de proteger o profissional, evitando riscos e complicações para a própria empresa.

Esses exames também são realizados durante o contrato de trabalho. Periodicamente, pode ser necessário fazer avaliações com o objetivo de monitorar a saúde do profissional, também com o objetivo de verificar se as atividades que ele vem executando estão comprometendo a sua integridade física. Assim, é possível evitar doenças do trabalho, manter a qualidade de vida do colaborador e o seu bem-estar.

Quais são os tipos de exames ocupacionais?

De acordo com a CLT, existem cinco tipos diferentes de exame ocupacional. Confira mais detalhes sobre cada um, a seguir.

1. Exame admissional

Como o nome sugere, esse exame ocupacional é realizado quando um novo colaborador está sendo admitido na empresa. Essa é a avaliação feita com o intuito de verificar se a pessoa está apta para desempenhar as funções do cargo para o qual está sendo contratada.

Também tem o objetivo de verificar uma possível condição clínica preexistente, que tenha o risco de se agravar durante a realização das atividades laborais daquele cargo. Então, são avaliados tanto o estado físico quanto psicológico do indivíduo.

Entretanto, não podem ser solicitados os exames de esterilidade, gravidez ou de HIV, pois os resultados desses testes não podem ser considerados na hora de contratar um novo colaborador.

2. Exame periódico

É a avaliação feita ao longo do contrato de trabalho. O intuito é fazer o acompanhamento das condições de saúde da pessoa para verificar se as funções que ela exerce estão afetando sua integridade.

Consiste, portanto, em uma medida preventiva. Afinal, por meio dessa avaliação é possível verificar problemas que ainda estão no início, permitindo à empresa e ao colaborador adotar ações que evitem complicações para a saúde. A frequência de realização dos exames periódicos depende dos riscos aos quais o trabalhador está exposto.

3. Exame de retorno ao trabalho

É um exame ocupacional realizado quando a pessoa se afasta por 30 dias ou mais do seu cargo e depois retorna ao trabalho. É o que acontece, por exemplo, em casos de doença, acidente ou licença-maternidade. Lembrando que viagens de trabalho e período de férias não são considerados como afastamento, logo, não exigem o exame de retorno.

4. Exame de mudança de função

É necessário fazer esse tipo de exame quando o colaborador muda de função dentro da empresa. Nesse caso, apenas se o novo cargo que ele vai ocupar oferece riscos diferentes da função que ele exercia. Se os riscos forem os mesmos, não é preciso fazer esse exame.

5. Exame demissional

Esse exame ocupacional precisa ser feito quando o colaborador é desligado da empresa. O ideal é que a avaliação ocorra, no máximo, 10 dias depois de formalizada a rescisão do contrato.

O intuito é verificar as condições de saúde do profissional depois do período trabalhado na empresa. A intenção é comprovar de forma legal que aquela pessoa não desenvolveu doenças ocupacionais ou qualquer condição clínica em função do trabalho que exercia.

Quais são os benefícios da tecnologia na gestão de saúde ocupacional?

O uso da tecnologia é uma medida estratégica porque permite um controle mais eficiente e preciso dos aspectos relacionados à saúde ocupacional. É possível utilizar, por exemplo, um sistema que ajude a:

• elaborar a política de segurança e saúde ocupacional da empresa;
• identificar e avaliar riscos e perigos;
• fazer o controle desses riscos;
• implementar programas de conscientização;
• fazer o monitoramento e melhoria contínua das ações e estratégias adotadas.

Com a tecnologia, também é possível obter informações sobre diferentes setores ou departamentos da empresa. Inclusive, controlar os exames ocupacionais que precisam ser realizados para que prazos não sejam perdidos para nenhum colaborador e a empresa esteja em conformidade legal.

Como a tecnologia também permite o monitoramento de riscos, ela ainda vai auxiliar de maneira significativa na adoção de medidas preventivas. Isso tanto no que se refere à estrutura da empresa para manter a segurança quanto às estratégias para promover qualidade de vida e bem-estar dos colaboradores.

Afinal, isso é indispensável para que eles tenham mais saúde física e mental ao longo da execução das suas funções. E você pode contar com o Wellhub para garantir um cuidado completo com o bem-estar dos seus colaboradores.

A plataforma disponibiliza o acesso a diferentes academias, estúdios, aplicativos e profissionais para atender às necessidades integrais dos colaboradores, sendo uma grande aliada no incentivo e na promoção de hábitos saudáveis.

Assim, você consegue gerenciar melhor os riscos, cuidar da integridade da equipe e adotar as medidas preventivas necessárias para que o exame ocupacional apresente sempre resultados positivos. 

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