Bem-Estar Corporativo

Conheça os tipos de absenteísmo e saiba como reduzir na sua empresa

Última alteração 8 de nov. de 2024
Tempo de leitura: 6 minutos
Entenda como funcionam os diferentes tipos de absenteísmo e a importância de reduzi-lo no ambiente de trabalho.

Conhecer os diferentes tipos de absenteísmo é um passo importante para diminuir a incidência desse problema no ambiente de trabalho. Afinal, quando os colaboradores não estão presentes, a rotina das equipes e da empresa se desequilibra.

Todo negócio precisa considerar as consequências que o absenteísmo causa, tanto para os colaboradores, quanto no funcionamento interno e nas finanças. Isso porque a ausência dos colaboradores pode custar caro para uma empresa, especialmente quando é frequente.

Entenda mais sobre o que é absenteísmo, sua relação com a rotatividade, além dos principais tipos e estratégias para diminuir esse gargalo no seu negócio.

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Absenteísmo e turnover: qual a diferença?

O absenteísmo é a quantidade de horas que um colaborador não trabalha dentro de sua jornada. O turnover, por sua vez, é a taxa de rotatividade de colaboradores de uma empresa, ou seja, o número de demissões e novas contratações dentro do ambiente de trabalho

Embora sejam conceitos totalmente diferentes, tanto o absenteísmo quanto o turnover são palavras temidas quando o assunto é gestão de empresas. Afinal, no ambiente corporativo, essas duas situações podem gerar gastos elevados para a organização.

absenteísmo pode se relacionar com as faltas no dia de trabalho, as horas não trabalhadas ou a ausência por um período específico. Um estudo da Gallup mostrou que, nos Estados Unidos, esse problema gera custos de mais de 1 trilhão de dólares por ano para as empresas. 

A alta taxa de rotatividade de colaboradores de uma empresa também é prejudicial. A For Business apresenta estudos que mostram que os gastos para substituir um colaborador variam de 30% a 400% do salário anual desse mesmo profissional. 

Absenteísmo é diferente de turnover, pois envolvem casos distintos. No entanto, podem se relacionar e servir de indicadores de RH. Afinal, o excesso de faltas de um colaborador pode levar à demissão e, consequentemente, aumentar a taxa de rotatividade.

Em geral, ambos contribuem para a queda da produtividade das equipes e podem representar uma série de problemas internos, como questões de cultura organizacional e má gestão, por exemplo. Não só isso, como também geram gastos desnecessários para as empresas que não tentam controlar esses riscos e, ainda, afetam a saúde e o bem-estar dos profissionais.

Quais são os principais tipos de absenteísmo?

Para manter o controle das taxas de absenteísmo e de rotatividade de um ambiente de trabalho, é importante entender como esse problema pode surgir. Assim, é possível encontrar estratégias pontuais e direcionadas para endereçar cada situação que ocorre em sua empresa.

Quando se trata de absenteísmo, é possível classificá-lo nas categorias a seguir:

  1. Justificado

Essa é a clássica falta justificada. Sabe quando o colaborador vai embora mais cedo para ir ao médico, apresenta atestado médico ou tira licença-parental? Estamos falando desse tipo de absenteísmo.

Geralmente, não pode ser previsto ou evitado no ambiente de trabalho, pois se trata de fatores externos ao colaborador, como questões de saúde, falecimento de familiares e afins. 

  1. Injustificado

O absenteísmo injustificado é aquele em que o profissional não marca presença no dia de trabalho, nem apresenta qualquer justificativa válida. Geralmente, isso pode acontecer pela ausência de controle de faltas dos colaboradores ou pela má comunicação dentro da empresa.

Esse tipo de absenteísmo pode causar um grande impacto no andamento das atividades, pois alguém pode precisar ficar responsável pelas tarefas da pessoa que faltou, podendo gerar até mesmo a sobrecarga de funções. Além disso, pode complicar o relacionamento das equipes e, consequentemente, o clima organizacional.

  1. Crônico

Sabe aquele profissional que falta com frequência? Isso acontece com o afastamento por um período ou com ausências periódicas, justificadas ou não. Nesse caso, trata-se do absenteísmo crônico.

Quando a empresa enfrenta esse problema com um grande número de colaboradores, as operações podem ficar prejudicadas. Além de dificultar o cumprimento de prazos, pode gerar trabalho extra para a gestão de pessoas, especialmente ao delegar tarefas.

  1. Emocional

Um fator que toda empresa precisa considerar é que a presença física do colaborador não necessariamente garante que o absenteísmo não aconteça. Afinal, existe também a ausência emocional do profissional, também conhecida como presenteísmo.

O absenteísmo emocional ocorre em ambientes de trabalho em que não há conexão entre a empresa e o colaborador. Nesse caso, por mais que haja assiduidade, não há comprometimento, confiança, engajamento ou produtividade durante a jornada de trabalho.

Condições de saúde mental, como a depressão e o burnout, também podem afetar a presença emocional do colaborador. Esses transtornos interferem no bem-estar, na motivação e na conexão com outros espaços.

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Quais estratégias as empresas podem adotar para reduzir o absenteísmo?

Para reduzir os prejuízos e melhorar o clima organizacional, é importante que a empresa esteja atenta às estratégias para diminuir o absenteísmo. Em geral, as decisões vão variar conforme o perfil dos colaboradores, mas podem girar em torno de:

  • Melhorias na comunicação interna, com atualizações contínuas e orientações claras sobre, por exemplo, mudanças organizacionais, campanhas de conscientização e canais para feedback.
  • Flexibilidade dos horários, permitindo a autonomia dos colaboradores para escolher a hora de entrada e saída, de acordo com as necessidades pessoais e da empresa.
  • Prevenção de problemas de saúde e doenças ocupacionais, com programas de bem-estar corporativo e benefícios que incentivam o autocuidado.
  • Ajustes dos cargos e das funções dos colaboradores, a partir de um mapeamento que indica as especialidades e habilidades de cada profissional.
  • Promoção de uma cultura organizacional saudável, com comunicação eficiente, valores compartilhados, políticas de diversidade e inclusão, liderança inspiradora e recursos que otimizam o trabalho.

Para reforçar as estratégias de prevenção ao absenteísmo, experimente investir nas medidas a seguir.

Implementar políticas de bem-estar

Um ambiente de trabalho que se preocupa com o bem-estar dos colaboradores tem muito mais chances de reduzir problemas internos, como presenteísmo e absenteísmo. Em nosso estudo ROI do Bem-Estar 2024, 85% dos gestores notaram aumento do engajamento das equipes após investir em programas que atendem às necessidades dos profissionais.

Os programas de bem-estar, como o Wellhub, ajudam a conectar os colaboradores a uma rede de soluções de autocuidado e atenção à saúde. Desde o estímulo à prática de atividades físicas até cuidados com a saúde mental podem ser oferecidos com uma única assinatura.

As políticas organizacionais de bem-estar devem estar alinhadas ao estilo de trabalho e ao perfil dos colaboradores da empresa. Por exemplo, lugares em que os profissionais precisam atuar sob pressão podem ter espaços e recursos para a redução dos níveis de estresse.

Já os locais que envolvem trabalhos manuais podem implementar na cultura organizacional medidas para cuidar da saúde física e práticas de ginástica laboral. Com isso, é possível evitar problemas de saúde desenvolvidos no ambiente de trabalho.

Oferecer pacotes de benefícios

Recompensar os colaboradores pelo comprometimento e desempenho também é uma estratégia de ouro. Inclusive, quando a assiduidade conta no reconhecimento, pode ser útil para a redução do absenteísmo.

Os pacotes de benefícios são excelentes recursos para atingir esse objetivo e promover o bem-estar do colaborador. Incentivo ao lazer e à cultura, premiações por performance, desconto e acesso a serviços de saúde e bem-estar, entre várias outras ideias de benefícios fortalecem o interesse pela vaga.

Vale a pena destacar que os programas de benefícios corporativos não precisam ser necessariamente recompensas, mas atrativos para a vaga. Com isso, é possível valorizar a presença dos colaboradores e estimular os cuidados com o bem-estar.

Melhorar as condições de trabalho

De nada vai adiantar oferecer os melhores pacotes de benefícios e estabelecer políticas de bem-estar justas, quando as condições de trabalho não são favoráveis. Nesse contexto, os colaboradores continuarão desmotivados e descomprometidos com a organização.

Por isso, é fundamental revisar constantemente as condições estabelecidas para a realização das tarefas. Automatizar processos, oferecer os recursos essenciais para as atividades e flexibilizar os horários pode transformar a produtividade interna e, consequentemente, diminuir o absenteísmo na empresa.

O importante é saber que a organização também é responsável pela incidência de diferentes tipos de absenteísmo. Portanto, tomar decisões priorizando o bem-estar dos colaboradores pode ajudar a diminuir esse problema e promover um ambiente de trabalho satisfatório para todos.

Baixe o e-book sobre como construir uma força de trabalho saudável e continue aprendendo sobre o assunto. Para investir na saúde de seus colaboradores, entre em contato com um especialista em bem-estar do Wellhub e saiba como implementar um programa de bem-estar corporativo de sucesso na empresa.

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Wellhub Editorial Team

A Equipe Editorial do Wellhub traz aos líderes de RH as informações necessárias para promover o bem-estar dos colaboradores. Em um cenário profissional em rápida evolução, nossas pesquisas, análises de tendências e guias práticos são ferramentas importantes para levar cada vez mais satisfação e saúde ao ambiente de trabalho.