Guia completo sobre a síndrome de burnout: como reconhecer, tratar e evitar o esgotamento profissional
Última alteração 17 de out. de 2025

O ritmo acelerado de trabalho faz parecer que o dia nunca é suficiente. Entre reuniões, prazos e notificações constantes, o cansaço se instala e a motivação começa a desaparecer. Aos poucos, a energia que impulsiona o desempenho dá lugar à exaustão.
O burnout não acontece de uma vez. Ele cresce em silêncio, alimentado pela sobrecarga e pela falta de pausas reais. Quando o equilíbrio se perde, até as tarefas simples parecem pesadas demais.
Criar espaços de descanso, apoio e diálogo é essencial para manter o bem-estar e a produtividade. Ambientes saudáveis não surgem por acaso: são construídos com cuidado, empatia e escolhas conscientes todos os dias.
Descubra como transformar o esgotamento em equilíbrio e promover uma cultura que sustente o melhor das pessoas e dos negócios.

O que é a síndrome de burnout?
A síndrome de burnout, ou esgotamento profissional, é uma condição emocional e física causada pelo estresse crônico no trabalho. Desde 2022, ela é reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional, resultado direto de contextos laborais desgastantes e da sobrecarga contínua de demandas.
Os sinais vão além do cansaço: envolvem acúmulo de responsabilidades, irritabilidade, distanciamento emocional e descuido com o próprio bem-estar. A OMS define o burnout como um estado de exaustão extrema, despersonalização e redução da eficácia profissional.
E aqui vai um alerta importante: sem tratamento, o burnout pode evoluir para quadros mais graves, como depressão e transtornos de ansiedade. Por isso, reconhecer os sinais precoces é essencial para agir antes que o problema se agrave.
Por que o tema importa agora
De acordo com o estudo ROI do Bem-Estar 2025 do Wellhub, 73% dos CEOs afirmam que programas de bem-estar são altamente impactantes para reduzir o estresse e aumentar a produtividade, e 82% das empresas relatam retorno positivo sobre o investimento.
Ou seja: cuidar da saúde mental dos colaboradores não é apenas empatia, é estratégia de negócio. Ambientes saudáveis reduzem custos médicos, fortalecem a marca empregadora e impulsionam o desempenho coletivo.
Quais fatores de risco favorecem o burnout no trabalho?
O burnout não aparece de um dia para o outro. Ele é resultado de um acúmulo de pressões e desequilíbrios que, ao longo do tempo, desgastam o corpo e a mente. Entender suas causas é o primeiro passo para agir antes que o problema se torne crônico.
Confira os principais fatores de risco:
Excesso de carga de trabalho
Quando as demandas superam o tempo e os recursos disponíveis, o colaborador vive sob pressão constante. A ausência de pausas, a falta de limites entre vida pessoal e profissional e a cultura do “sempre disponível” estão entre os maiores gatilhos para o esgotamento.
Segundo o estudo Panorama do Bem-Estar Corporativo 2025, 43% dos profissionais apontam a sobrecarga de trabalho como a principal causa de estresse. Outros fatores citados incluem comunicação ineficiente da liderança, limitação de flexibilidade e falta de reconhecimento, todos impactando diretamente a saúde mental dos colaboradores.
Falta de autonomia e controle
Ambientes em que o profissional não tem poder de decisão sobre o próprio trabalho geram sensação de impotência. Quando o esforço não influencia nos resultados, o engajamento cai e o risco de burnout aumenta.
Pressão por resultados inalcançáveis
Metas agressivas e prazos curtos criam um clima de competição e insegurança. A busca por produtividade a qualquer custo gera autoexigência excessiva e medo de falhar, levando ao esgotamento emocional.
Falta de reconhecimento
Quando o esforço não é valorizado — seja por feedbacks, elogios ou recompensas — o colaborador tende a perder o sentido do trabalho. Isso mina a motivação e aumenta a probabilidade de afastamentos por questões emocionais.
Clima organizacional tóxico
Ambientes com falhas de comunicação, assédio ou rivalidade entre equipes corroem o clima organizacional.
Segundo o estudo ROI do Bem-Estar 2025, 67% dos CEOs afirmam que seus programas de bem-estar ajudam a reduzir o absenteísmo, e 73% reconhecem que essas iniciativas fortalecem a retenção de talentos, reforçando a importância de políticas preventivas contra o burnout e o estresse crônico.
Desequilíbrio entre vida pessoal e profissional
Quando o trabalho invade o tempo de descanso e lazer, o corpo e a mente não se recuperam.
Segundo o Panorama do Bem-Estar 2025, 71% dos trabalhadores dormem menos de sete horas por noite, e 53% perdem sono devido ao estresse e à ansiedade, fatores diretamente ligados ao aumento dos casos de burnout.
Falta de apoio da liderança
Gestores despreparados ou ausentes aumentam o risco de isolamento emocional. Quando a liderança se envolve de verdade no cuidado com as pessoas, o impacto é imediato: as equipes se sentem mais seguras, engajadas e produtivas.
Promover o bem-estar começa no exemplo, e líderes presentes são o primeiro passo para construir uma cultura mais saudável e sustentável.
Perfis de personalidade vulneráveis
Profissionais perfeccionistas, autocríticos ou altamente comprometidos têm mais dificuldade em impor limites. Essa combinação de alta dedicação e baixa autocompaixão é terreno fértil para o esgotamento.
Quais são as principais causas da síndrome de burnout?
O burnout é multifatorial. Ele nasce da combinação de cargas excessivas, liderança despreparada e ausência de reconhecimento. Cada um desses elementos, isoladamente, já gera desconforto. Mas juntos, formam o cenário ideal para o esgotamento.
Veja as causas mais comuns:

Local de trabalho hostil
Lideranças despreparadas ou colegas pouco cooperativos podem afetar a saúde mental das equipes. Um em cada quatro profissionais relata vivenciar comportamentos tóxicos com frequência no trabalho, segundo a McKinsey.
A comunicação ineficiente, competições nocivas e a falta de perspectiva de crescimento podem desencadear conflitos no trabalho e prejudicar o bem-estar emocional dos colaboradores.
Escassez de recursos e informações
Quando os colaboradores não têm equipamentos, informações ou procedimentos adequados para desempenhar suas tarefas, podem se sentir inseguros, desmotivados e insatisfeitos. Da mesma forma, uma gestão de pessoas que não prioriza o diálogo, o feedback construtivo e a qualidade de vida contribui para o esgotamento profissional.
Metas e prazos inviáveis
Estabelecer tarefas pouco realistas e determinar que sejam cumpridas em um curto espaço de tempo são atitudes que impõem pressão desnecessária e fazem com que o time questione seu próprio desempenho. Um levantamento mostrou que 49% dos profissionais indicaram as metas irreais como impulsionadoras do estresse ocupacional.
Excesso de atividades
A sobrecarga é o principal combustível do burnout. O estudo Panorama do Bem-Estar Corporativo 2025 mostra que 43% dos trabalhadores apontam a carga de trabalho como o fator que mais impacta negativamente sua saúde mental.
Em resumo: quanto maior o volume de tarefas sem priorização, maior o risco de o time perder o equilíbrio.
Comunicação e processos ineficientes
Seis a cada dez profissionais já tiveram algum problema com os membros da gestão imediata, e a principal razão é a inexistência de comunicação e de feedback sobre seu desempenho. Além do prejuízo financeiro decorrente de instruções e processos ineficientes, um fluxo de trabalho mal planejado pode levar à fadiga e à falta de motivação.
Dica de RH: mapeie gargalos de comunicação e incentive a transparência. Um simples check-in semanal entre líder e colaborador pode reduzir drasticamente a sensação de isolamento.
Quais são os sinais e sintomas do burnout?
O burnout não chega de repente, ele se acumula em silêncio. Os primeiros indícios costumam passar despercebidos, mas, aos poucos, tomam conta da rotina e afetam a saúde, o desempenho e até os relacionamentos.
Reconhecer esses alertas logo no início é a melhor forma de agir a tempo.
- Sintomas emocionais
Quando as emoções entram em desequilíbrio, o corpo e a mente enviam sinais sutis de que algo não vai bem. Confira abaixo os mais comuns.
Perda de entusiasmo e motivação
O trabalho deixa de trazer satisfação. A pessoa sente que “nada do que faz é suficiente” e passa a se desligar emocionalmente das tarefas.
Mudanças de humor e irritabilidade
Pequenos desafios geram reações exageradas. O colaborador pode oscilar entre apatia, impaciência e frustração.
Sensação de incompetência ou culpa
Mesmo diante de bons resultados, o profissional sente que está falhando. Essa autocrítica constante desgasta e reduz a confiança.
- Sintomas cognitivos e comportamentais
O burnout também afeta a forma como pensamos e reagimos. A mente fica sobrecarregada, e tarefas simples passam a exigir muito mais esforço. Veja alguns dos sinais mais comuns.
Dificuldade de concentração
O foco desaparece e as distrações se multiplicam. Tarefas simples passam a exigir muito mais tempo e energia.
Isolamento social
Muitos colaboradores com burnout preferem evitar colegas, reuniões ou interações. Essa desconexão pode se agravar e evoluir para o afastamento prolongado.
- Sintomas físicos
O corpo também dá sinais claros de que algo não vai bem:
- Fadiga constante, mesmo após períodos de descanso.
- Dores musculares e de cabeça frequentes.
- Alterações no sono (insônia ou sono excessivo).
- Tensão e palpitações.
- Distúrbios gastrointestinais.
Esses sintomas são alertas de que o corpo está sobrecarregado e precisa de pausa. Ignorá-los pode agravar o cansaço e abrir caminho para o esgotamento completo.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de burnout?
Identificar o burnout exige olhar atento, tanto do colaborador quanto da liderança. O diagnóstico é clínico e multidisciplinar, feito por profissionais de saúde mental que avaliam sintomas físicos, emocionais e comportamentais.
Não há um exame laboratorial que “confirme” o burnout, mas há métodos eficazes para detectá-lo com precisão.
Avaliação dos sintomas
O médico ou psicólogo investiga sinais clássicos, como:
- Cansaço extremo, mesmo após descanso.
- Dificuldade de concentração e lapsos de memória.
- Irritabilidade, ansiedade ou apatia.
- Distúrbios do sono.
- Sintomas físicos persistentes (dores musculares, palpitações, cefaleia).
O ponto central é a relação direta entre os sintomas e o contexto de trabalho. Isso diferencia o burnout de outros transtornos, como depressão ou ansiedade generalizada.
Anamnese ocupacional
Durante a consulta, o profissional busca entender as condições de trabalho do paciente — carga horária, metas, relações com colegas e líderes, e o grau de controle sobre as próprias tarefas.
Essa análise ajuda a identificar o desequilíbrio entre demandas e recursos, um dos principais gatilhos do burnout.
Aplicação de escalas e questionários
Ferramentas como o Maslach Burnout Inventory (MBI) são usadas para avaliar três dimensões:
- Exaustão emocional.
- Despersonalização (distanciamento afetivo).
- Realização profissional.
Essas escalas complementam o diagnóstico clínico e ajudam o RH a acompanhar a evolução dos casos e medir riscos internos.
Exclusão de outras condições
Como os sintomas do burnout podem se confundir com outras doenças, o médico pode solicitar exames laboratoriais para descartar causas hormonais, metabólicas ou infecciosas da fadiga crônica.
Quais são os tratamentos mais eficazes para o burnout?
A recuperação do burnout é um processo que exige tempo, apoio e uma abordagem integrada. O tratamento deve cuidar do indivíduo e do ambiente de trabalho, pois de nada adianta tratar o colaborador se ele voltar para um contexto que ainda gera esgotamento.
O plano ideal é multidisciplinar: envolvendo médicos, psicólogos, psiquiatras, líderes e RH.
Veja as principais etapas:
Afastamento temporário do trabalho
Em casos moderados ou graves, o descanso é essencial. Um período de afastamento permite interromper o ciclo de sobrecarga e restaurar o equilíbrio físico e mental.
Psicoterapia
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes. Ela ajuda o paciente a identificar pensamentos disfuncionais, lidar com pressões externas e desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento.
Além disso, o apoio emocional no ambiente de trabalho é decisivo para manter os avanços da terapia e prevenir recaídas.
Tratamento medicamentoso
Em casos em que há ansiedade intensa, depressão associada ou distúrbios de sono, o psiquiatra pode indicar medicamentos específicos.
O uso deve ser feito com acompanhamento médico e sempre em conjunto com psicoterapia e readequação da rotina.
Mudanças no estilo de vida
Hábitos saudáveis potencializam o tratamento:
- Sono de qualidade e horários regulares.
- Atividade física, que reduz o estresse e melhora o humor.
- Alimentação equilibrada e hidratação constante.
- Práticas de relaxamento, como meditação, yoga e mindfulness.
Reabilitação psicossocial
O retorno ao trabalho deve ser gradual e apoiado pelo RH e pela liderança. Isso inclui redistribuir tarefas, oferecer suporte emocional e garantir que as causas do burnout foram corrigidas (como excesso de metas, falta de pausas ou comunicação ineficiente).
Quais são as consequências do burnout para a saúde e para os negócios?
O burnout vai além do cansaço ou da falta de motivação. Ele afeta o corpo, a mente e o equilíbrio emocional dos colaboradores e, ao mesmo tempo, compromete resultados, clima e produtividade nas empresas.
Veja como esse impacto aparece nos dois níveis:
- Consequências para a saúde do profissional
Quando o esgotamento se prolonga, o corpo e a mente entram em modo de alerta constante. A energia diminui, o sono perde qualidade e o bem-estar dá lugar à exaustão emocional. Com o tempo, esses efeitos se acumulam e comprometem a saúde de forma mais ampla.
Esgotamento físico e mental
A fadiga se torna constante e não melhora com o descanso. A mente fica nublada, e até as tarefas mais simples exigem esforço extra.
Transtornos emocionais
Burnout e ansiedade caminham lado a lado. O desânimo se mistura à irritabilidade, e muitas pessoas passam a sentir tristeza profunda, crises de ansiedade ou a sensação de que estão sempre aquém das expectativas, mesmo quando entregam bons resultados.
Comprometimento cognitivo
O excesso de estresse interfere na memória, na concentração e no raciocínio. O foco se dispersa com facilidade, e o cérebro parece operar em “modo de sobrevivência”.
Problemas físicos recorrentes
A tensão emocional também se manifesta no corpo. Dores musculares, de cabeça, distúrbios gastrointestinais e alterações no sono tornam-se frequentes, enfraquecendo a resistência física.
Isolamento social e perda de vínculos
O esgotamento afasta o profissional do convívio com colegas e amigos. Aos poucos, surge a sensação de desconexão e solidão, fatores que aprofundam ainda mais o ciclo do burnout.
- Consequências para a performance organizacional
O burnout não afeta apenas o indivíduo, ele enfraquece a base que sustenta os resultados da empresa. Quando o esgotamento se torna parte da rotina, o engajamento cai, a qualidade diminui e a cultura perde vitalidade.
Queda na produtividade
Profissionais exaustos tendem a produzir menos e com menor precisão. O foco se dispersa, a criatividade diminui e tarefas simples exigem um esforço desproporcional.
Aumento do absenteísmo e do presenteísmo
Enquanto alguns colaboradores precisam se afastar para se recuperar, outros continuam trabalhando mesmo sem condições ideais. Em ambos os casos, o desempenho coletivo sofre e os custos se tornam silenciosos.
Maior rotatividade de pessoal
Ambientes que não oferecem suporte emocional ou equilíbrio acabam afastando talentos. A falta de cuidado gera desmotivação, perda de confiança e um ciclo constante de substituições que impacta toda a equipe.

Clima organizacional comprometido
Quando o esgotamento se espalha, o ambiente de trabalho perde leveza e conexão. A colaboração dá lugar à competição, a confiança se enfraquece e a criatividade deixa de florescer. O resultado é um clima tenso, em que as pessoas passam a agir apenas para cumprir tarefas e não para construir algo juntas.
Risco de passivos trabalhistas
Com o reconhecimento do burnout como doença ocupacional, empresas que ignoram o tema correm o risco de lidar com afastamentos frequentes e conflitos legais. Prevenir é sempre mais eficaz do que remediar e políticas consistentes de bem-estar são uma forma de proteger tanto as pessoas quanto o negócio.
Como evitar a síndrome de burnout na sua empresa
O burnout não é inevitável. Ele pode — e deve — ser prevenido com uma combinação de boas práticas de gestão, políticas de bem-estar e liderança empática. O segredo está em equilibrar performance com cuidado humano.
Veja como começar:
- Estabeleça jornadas de trabalho flexíveis
Certifique-se de que seus colaboradores não estejam assumindo responsabilidades excessivas e determine rotinas ou modalidades (como o trabalho híbrido, remoto ou o home office) conforme necessidades individuais e da empresa
Dica Wellhub: pequenas mudanças de horário ou dias de trabalho remoto já podem reduzir drasticamente a fadiga e o absenteísmo.
- Elimine comportamentos tóxicos
Uma cultura organizacional saudável deve ser pautada na cooperação, na transparência e no respeito. É importante ter um código de conduta que estipule padrões de comportamento aceitáveis e que seus colaboradores compreendam o que é ou não tolerado na empresa.
- Incentive pausas e autocuidado
Pequenas interrupções ao longo do expediente são fundamentais para evitar o burnout. Incentive seus colaboradores a participar das sessões de ginástica laboral ou se reunir para um café, para que possam retornar revigorados às suas atribuições. Também é importante estimular os períodos de descanso estipulados por lei.
- Apoie a segurança psicológica
Um ambiente de trabalho saudável, em que as pessoas não se sintam ameaçadas ou julgadas, ajuda a inibir o burnout. Políticas para promover a diversidade e a inclusão também são um instrumento poderoso para conter o esgotamento profissional e encorajam a criatividade, a inovação, a confiança e o trabalho em equipe.
- Garanta autonomia e reconhecimento
Conceder autonomia e permitir que os colaboradores participem da tomada de decisões é uma excelente iniciativa focada no desenvolvimento e no crescimento profissional. Deixar que as pessoas gerenciem seu tempo ou administrem suas tarefas é um meio de mostrar que você confia, aprova e valoriza seu time.
- Capacite as lideranças
Gestores devem ser preparados para reconhecer os sinais de burnout antes que o problema se agrave. Da mesma forma, precisam contar com orientações e ferramentas que os ajudem a apoiar colaboradores que estejam passando por um quadro de esgotamento profissional.
- Valorize o desenvolvimento profissional
Um plano de desenvolvimento individual (PDI) é uma ferramenta bastante útil para orientar os colaboradores em sua trajetória de crescimento profissional. Quando as pessoas percebem que a empresa investe no aperfeiçoamento de suas competências, tendem a se sentir mais felizes, confiantes e motivadas, o que pode afastar o risco de burnout.
Leia também: Dicas para prevenir o burnout em sua empresa
Apoie seu time em suas necessidades de bem-estar e saúde mental
O burnout é um alerta de que algo precisa mudar. Ele afeta o corpo, a mente e, principalmente, o senso de pertencimento das pessoas. Promover uma cultura de apoio e acolhimento é essencial — e investir em bem-estar vai muito além de oferecer benefícios.
É fundamental construir um ambiente em que colaboradores e líderes saibam reconhecer os sinais de esgotamento e tenham clareza sobre como agir. Comunicação, treinamento e capacitação fazem toda a diferença nessa jornada.
O Wellz pode ajudar você a dar o próximo passo. Entre em contato para saber mais ou solicite uma demonstração com um de nossos consultores.

Referências
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