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Óleo de coco na dieta: desvendamos 8 mitos e verdades para ajudar você

Última alteração 19 de fev. de 2025

Tempo de leitura: 5 minutos
Homem preparando salada fresca em casa, misturando vegetais em tigela de madeira sobre bancada de cozinha.

De tempos em tempos surge um alimento que figura nos centros dos debates sobre emagrecimento saudável. O óleo de coco é um deles, já que muito tem se falado sobre o produto tanto no ambiente acadêmico quanto nos meios de comunicação — atualmente, é um dos queridinhos dos planos alimentares. No entanto, nem tudo que se fala sobre os benefícios do uso do óleo de coco na dieta é verdade.

Pensando nisso, neste artigo vamos apresentar 8 mitos e verdades mais comentados no senso comum, ajudando você a entender de vez quais são as verdadeiras vantagens desse produto e no que não deve acreditar se quiser ter uma alimentação saudável. Vamos lá?

Confira agora 8 mitos e verdades sobre o óleo de coco na dieta fitness:

  1. O óleo de coco emagrece?

Mito. Não existem evidências científicas provando que o óleo de coco na dieta emagrece. No entanto, por ser mais saudável em relação aos óleos de origem vegetal, como soja, canola e girassol, ele pode ser um aliado para a alimentação equilibrada, trazendo benefícios para o corpo, entre os quais se encontra a perda de gordura.

Contudo, de nada adianta se fartar do produto — já que apenas duas colheres de sopa por dia são indicadas — e não cuidar da dieta, nem praticar exercícios físicos regularmente. O efeito pode ser desastroso!

  1. O produto ajuda na saciedade?

Verdade. O óleo de coco é rico em gorduras saturadas — cerca de 92% da sua composição —, o mesmo tipo presente na banha de porco, nos ovos e no bacon. Esse tipo de gordura tem a digestão bem mais lenta em relação às demais e, por isso, garante saciedade por mais tempo, inibindo a vontade de comer toda hora.

Graças a essa maior saciedade, o óleo de coco é bastante utilizado por pessoas adeptas à dieta com pouca ingestão de carboidrato — low carb —, pois fornece energia tanto antes quanto depois do treino.

  1. O consumo ajuda no combate à prisão de ventre?

Verdade. Assim como qualquer outra gordura, o óleo de coco melhora o funcionamento do intestino. Além de contribuir para a manutenção da flora intestinal, as gorduras se misturam aos alimentos e ao bolo fecal, facilitando o percurso por todo o sistema digestivo. Isso faz com que o organismo absorva melhor os nutrientes, evitando a prisão de ventre.

No entanto, vale destacar que o excesso de óleo de coco pode ter o efeito aumentado, sendo capaz de provocar diarreias.

  1. Esse óleo pode substituir o azeite de oliva?

Mito. Com a popularização do óleo de coco e seus benefícios para a dieta, muito se falou sobre a substituição do azeite pelo produto. Entretanto, podemos dizer que tratam-se de alimentos totalmente diferentes. O azeite de oliva é rico em Ômega 3, que é responsável por regular algumas funções do organismo. Ele combina bastante com pratos frios e também pode ser aquecido, apesar de não suportar tão bem as temperaturas mais elevadas.

O óleo de coco, por sua vez, não tem Ômega 3 e, por ser do grupo das gorduras saturadas, se adapta melhor aos pratos quentes do que os frios. Por essas razões, ele não deve substituir o azeite e, sim, ser um aliado (com moderação) em uma dieta equilibrada.

  1. Qualquer um pode consumir?

Mito. O óleo de coco não deve ser recomendado para pessoas que têm colesterol elevado, problemas cardiovasculares ou síndrome metabólica.

Nesses casos, a pessoa deve evitar consumir o produto ou procurar orientação médica a respeito. Somente uma investigação mais profunda é capaz de dizer se você pode ou não fazer uso dele na sua alimentação. Na dúvida, prefira o azeite de oliva nas preparações, pois o risco de causar algum problema é menor.

  1. O óleo de coco ajuda a prevenir doenças cardiovasculares?

Mito. Por mais saudável que seja em relação às outras opções destinadas ao preparo dos alimentos, o óleo de coco é rico em gorduras saturadas, que, em excesso, podem elevar o risco de doenças cardiovasculares.

Isso acontece porque o alimento tende a aumentar os níveis do colesterol LDL (colesterol ruim), ao passo que não existem pesquisas que comprovem que aumenta o HDL (colesterol bom). O LDL elevado aumenta o risco de doenças relacionadas ao coração, além de multiplicar a chance de acontecer um infarto ou AVC.

  1. Ele atua na prevenção de Alzheimer?

Mito. Existem informações de que o uso do óleo de coco na dieta poderia melhorar funções cognitivas, diminuindo a chance de doenças degenerativas no cérebro, como o mal de Alzheimer.

No entanto, as pesquisas realizadas nesse sentido não podem ser consideradas como conclusivas, umas vez que fizeram testes in vitro e com a utilização de animais. Com isso, por falta de testes em humanos, não é possível afirmar, com certeza, se o produto oferece algum tipo de benefício em relação a essa doença.

  1. O produto ajuda no controle do açúcar no sangue?

Verdade. O produto atua controlando a quebra dos carboidratos em glicose, o que permite que o açúcar seja liberado de forma lenta e gradual na corrente sanguínea. Além de controlar o efeito glicêmico dos alimentos, também contribui para a regulação da insulina.

Para quem está buscando emagrecimento e melhores resultados com a dieta essa propriedade é de grande importância, uma vez que variações muito grandes do índice de glicemia sanguínea alteram o mecanismo que libera a insulina, aumentando o apetite e a predisposição em desenvolver diabetes e de acumular gordura na região abdominal.

Como vimos, incluir o óleo de coco na dieta apresenta vantagens para a sua saúde e ajuda a alcançar a sua meta de emagrecimento. Por isso, é preciso ter em mente que nenhum alimento deve ser considerado um verdadeiro milagre, assim como também podemos transformá-lo em vilões por seus possíveis efeitos negativos.

De uma forma geral, o indicado é sempre procurar ajuda de um nutricionista, pois só ele é capaz de dizer se determinado produto funciona ou não para seu organismo e se pode ser um aliado para você conquistar o corpo dos sonhos.


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Wellhub Editorial Team

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