5 tendências em gestão de pessoas apontadas no Conarh 2019
Evento que reuniu mais de 33 000 pessoas foi marcado pela forte presença das startups
Em tempos de disrupção, nunca foi tão importante rediscutir o mundo corporativo. Da startup em estágio inicial à grande multinacional, as empresas de hoje refletem a diversidade da sociedade e da nova economia. Por isso, os executivos, principalmente os de RH, precisam ficar atentos às mudanças que podem influenciar a gestão de pessoas.
Apresentar as novidades nessa área foi o intuito do Conarh (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas), o maior evento de recursos humanos do país. De 13 a 15 de agosto, o Conarh reuniu cerca de 33 000 pessoas, segundo os organizadores. Em sua 45ª edição, a feira foi fortemente marcada pela presença de startups, como o Wellhub, deixando claro que uma das inclinações do setor é dar agilidade e facilidade às políticas e práticas de RH.
Veja a seguir algumas tendências em gestão de pessoas levantadas no Conarh e que têm grande potencial de atrair, reter e desenvolver talentos – e de ajudar na perenidade do negócio.
5 dicas para o RH acompanhar
- Diálogo intergeracional: pela primeira vez na história, os profissionais de recursos humanos lidam com quatro gerações diferentes no mercado de trabalho: baby boomers (os nascidos no período de 1946 a 1964), X (de 1965 a 1979), Y (de 1980 a 2000) e Z (nascidos a partir de 2001). Cada grupo é composto por características, habilidades e vivências diferentes que acabam influenciando a forma como se relacionam com o empregador. Quando unidas, e com a possibilidade de diálogos abertos, essas pessoas se complementam, aumentando o poder de criatividade e inovação da companhia.
- Diversidade: mais de 85% dos brasileiros consideram importante uma marca abordar a diversidade em sua comunicação, seja ela de raça, gênero, idade, escolaridade ou outra. O assunto também ganha cada relevância quando se trata em atrair e manter talentos. Para os mais jovens, um lugar onde todos os tipos são aceitos diz muito sobre a cultura corporativa e os deixa à vontade para ser quem realmente são – melhorando sua produtividade.
- Sustentabilidade: não é novidade, mas após a recente “guerra dos canudinhos” o cuidado com o meio ambiente virou moeda de barganha no mercado, atraindo (ou espantando) de investidores até profissionais. Por isso, está na hora de as companhias realmente trabalharem com um modelo que não agrida a natureza. Além de benéfico para o planeta, essas ações melhoram a imagem do negócio perante a sociedade, os clientes e os parceiros, gerando resultados comerciais positivos.
- Interesses alinhados: as novas gerações preferem marcas que atendam tanto as suas necessidades de consumo quanto as ideológicas. Quanto mais os valores da empresa forem parecidos com o seu, melhor. A mesma regra vale na hora de procurar ou de se manter em um emprego. Para 83% dos funcionários, o propósito forte dá um significado especial ao trabalho do dia a dia e mais da metade deles acreditam que isso cria um forte senso de comunidade no emprego, segundo a pesquisa Putting Purpose to Work, da PWC. Cuidar da saúde física e mental dos colaboradores, proporcionando um local onde as pessoas se sintam bem e seguras para produzir e dar o seu melhor, também é uma forte tendência na estratégia de recursos humanos.
- Inovação: no mundo que muda o tempo todo, o importante é sempre se atualizar e inovar nos processos. Como disseram José Salibi e Sandro Magaldi na palestra Vida ou Morte na Era Exponencial: “atualmente, é mais perigoso fazer bem a mesma coisa do que tentar algo novo”. Diversos palestrantes no Conarh 2019 alertaram para a necessidade de os RHs desenvolverem os funcionários nas habilidades comportamentais, as famosas “soft skills”, principalmente na de se adaptar e aprender constantemente. Paulo Vieira, da Febracis, durante sua apresentação na Arena Wellhub, destacou ainda a inteligência emocional, a capacidade de lidar com situações complexas, de organizar pensamentos e de se comunicar com diversos públicos.
Do fim ao começo de tudo
Saiba como o esporte ajudou Laís Souza, medalhista na ginástica artística, a se reencontrar
crédito: Paulo Guimarães/Pinguim Pictures
A Arena Wellhub do Conarh 2019 recebeu uma ilustre visita no último dia 14. Com uma história de vida inspiradora e emocionante, Laís Souza (32 anos), ex-ginasta e praticante de esqui aéreo, emocionou todos que estavam na Arena ao contar sua trajetória no esporte e como tem superado os inúmeros desafios decorrentes de seu acidente.
Natural de Ribeirão Preto, Laís iniciou sua carreira na ginástica artística aos quatro anos. Com dez, mudou-se para São Paulo para treinar. Aos doze, começou a fazer parte da Seleção Brasileira. Em 21 anos de dedicação ao esporte, Laís participou de dois Jogos Olímpicos, dois Panamericanos e três Campeonatos Mundiais de Ginástica Artística. Depois, começou a se aventurar no esqui aéreo, até que teve sua carreira finalizada por conta de um acidente.
Há alguns dias, Laís deu uma entrevista exclusiva para o Blog Wellhub e você pode conferir clicando aqui.
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