Bem-Estar Corporativo

Veja como reduzir custos com plano de saúde para funcionários

Última alteração 5 de nov. de 2024
Tempo de leitura: 5 minutos
Oferecer um bom plano de saúde para funcionários, embora não seja obrigatório em diversos setores, é importante. Benefícios desse tipo representam tranquilidade para focar no trabalho e, ainda, um grande fator de motivação para atrair e reter talentos. Ademais, com saúde não se brinca. A máxima popular é sábia e tem fundamento, especialmente no mundo […]

Oferecer um bom plano de saúde para funcionários, embora não seja obrigatório em diversos setores, é importante. Benefícios desse tipo representam tranquilidade para focar no trabalho e, ainda, um grande fator de motivação para atrair e reter talentos.
Ademais, com saúde não se brinca. A máxima popular é sábia e tem fundamento, especialmente no mundo corporativo. Afinal, nas organizações, a qualidade de vida dos colaboradores reflete diretamente na produtividade e na excelência do que é produzido, impactando no negócio.
Entretanto, manter um plano de saúde abocanha uma fatia significativa no orçamento das empresas. A consultoria Marsher Mercer, em sua Pesquisa Anual de Benefícios Corporativos, apontou que o custo médio de um convênio médico (por funcionário) em 2015 foi de R$ 224,15 — aproximadamente 40% de aumento em relação ao ano anterior.
Ainda conforme a análise, esse montante somado já representa quase 12% das despesas gerais de uma companhia. Em tempos de cintos mais apertados, é um verdadeiro desafio para os setores de recursos humanos encontrar o equilíbrio entre as contas no azul e a qualidade dos serviços oferecidos aos funcionários.
Por isso, buscar soluções alternativas e implantar medidas que ajudem a controlar esses gastos é fundamental. Saiba mais sobre o assunto no artigo de hoje!

Gestão é fundamental

Para administrar as questões referentes ao convênio médico da empresa, é preciso que as áreas da saúde e recursos humanos estejam organizadas e com uma gestão alinhada, focada em soluções.
Afinal, não basta apenas trocar de fornecedor em busca de um que pratique valores menores, mas sim estar munido de informações que servirão de base para ações mais amplas, que resultarão em mudanças efetivas e positivas para todos.
E para criar esses planos de impacto, é necessário realizar, antes, um diagnóstico preciso, com detalhes da utilização do benefício e do perfil dos colaboradores. Só assim será possível dar início a qualquer movimento de melhoria na relação custo-benefício.

Prevenir é sempre o melhor caminho

Ponto básico para controlar os custos em saúde é investir em medidas de promoção da qualidade de vida. Assim, em vez de apenas garantir atendimento em caso de doenças, a empresa pratica a prevenção e, consequentemente, reduz o índice de utilização do convênio médico.

A estruturação de programas voltados para o bem-estar dos colaboradores é fundamental e pode incluir uma série de iniciativas simples e eficientes, que comprovadamente trazem benefícios para as pessoas e o negócio.

O primeiro passo pode ser a promoção de atividades físicas. Estudos publicados recentemente pela revista científica britânica The Lancet, indicaram que o sedentarismo custa à economia global US$ 67,5 bilhões (R$ 220 bilhões) todos os anos — US$ 58,8 bi em cuidados médicos e US$ 13,7 bi perdidos em produtividade.

Em contrapartida, a prática de exercícios ajuda a diminuir consideravelmente a incidência de doenças, garantindo mais energia ao colaborador e bons resultados, na vida pessoal e profissional. Para as empresas, uma boa opção nesse sentido é firmar parceria com academias. Assim será possível contratar, de forma rápida e prática, planos de atividades físicas mais direcionadas às necessidades dos colaboradores e que se alinhem ao orçamento.

Entre as ações que podem ser encaminhadas pela área de saúde estão também programas de vacinação, de nutrição saudável, de apoio emocional e de combate às DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). O mais relevante aqui é trabalhar com parceiros sérios, que atuem com profissionais experientes e qualificados, de preferência na área corporativa.

Adote a coparticipação no plano de saúde para funcionários

Uma alternativa na redução de custos com convênio médico é adotar a coparticipação, que é quando o valor da consulta, exame ou procedimento médico é compartilhado entre colaborador e empresa.

Embora não seja a solução definitiva para os problemas de orçamento, essa iniciativa possibilita manter a cobertura e a qualidade dos serviços oferecidos sem o aumento dos gastos.

Essa modalidade de cobrança pode ter, ainda, um papel educador, fazendo com que o conveniado utilize o plano de saúde de forma mais adequada, sem excessos ou práticas impróprias.

Negocie com a operadora

Se optar pela alteração da modalidade de pagamento de exames, consultas e procedimento, passando a utilizar a coparticipação, é importante que os termos desse compartilhamento sejam minuciosamente discutidos com a operadora do plano de saúde.

Há diversos modelos disponíveis e, assim, será possível chegar a percentuais que não comprometam a qualidade do serviço e não prejudiquem as partes envolvidas (funcionário e empregador).

Aproveite o momento de retração na economia para negociar e fechar contratos mais vantajosos, especialmente se o número de conveniados da empresa for alto. Uma opção é contratar várias operadoras, uma para cada perfil de funcionário, como os que vivem em uma região afastada e os que viajam bastante a trabalho, entre outros.

Incentive o bom senso no uso do benefício

Invista tempo na conscientização coletiva dos colaboradores sobre a utilização dos recursos do plano de saúde da empresa. Em ações pontuais, reforce os comportamentos adequados, como a atenção à cobertura e o uso da reconsulta, que é de até 20 dias após a primeira ida ao médico, além da importância de não emprestar a carteira do convênio para terceiros.

Vale ressaltar que, como o benefício é um seguro coletivo, quando uma pessoa usa os serviços do plano, os demais conveniados também pagam essa conta. Assim, é preciso considerar que um número excessivo de consultas, exames e terapias pode acarretar em maiores reajustes da mensalidade por parte da operadora.

Como vimos, há alguns caminhos que podem levar à diminuição de gastos com o plano de saúde para funcionários sem afetar a qualidade do serviço oferecido. Em um momento de economia instável no país, essas ações garantem a manutenção dos benefícios da empresa e contribuem para alavancar índices de produtividade e bem-estar no ambiente de trabalho.

No entanto, não se esqueça: o mais importante é criar uma cultura interna voltada para a prevenção e a conscientização em saúde. Dessa forma, todos se mantém saudáveis: os colaboradores e as contas da empresa.

Como está os gastos com plano de saúde na sua empresa? Compartilhe com a gente nos comentários e participe da discussão!

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Wellhub Editorial Team

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