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O aumento do estresse no trabalho supera a inflação e a ansiedade provocada pela IA como a principal ameaça ao bem-estar mental dos colaboradores

Última alteração 16 de out. de 2024
Tempo de leitura: 5 minutos
À medida que o estresse no trabalho se intensifica, 88% da força de trabalho diz que o apoio ao bem-estar é tão importante quanto o salário, mas muitos acham que as organizações não oferecem suporte adequado.
  • À medida que o estresse no trabalho se intensifica, 88% da força de trabalho diz que o apoio ao bem-estar é tão importante quanto o salário, mas muitos acham que as organizações não oferecem suporte adequado
  • A geração Z está priorizando soluções de terapia e mindfulness  para gerenciar o estresse no trabalho, enquanto os boomers continuam menos engajados nessas práticas

 

São Paulo, 16 de outubro de 2024 - O Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo que oferece aos colaboradores assinaturas completas com os melhores parceiros em fitness, mindfulness, terapia, nutrição e sono, divulga hoje seu relatório Panorama do Bem-Estar Corporativo 2025, revelando novos dados sobre o bem-estar da força de trabalho, incluindo os benefícios que melhor apoiam os colaboradores e como o bem-estar holístico afeta a experiência profissional. Feito a partir de uma pesquisa global realizada entre maio e junho de 2024, o relatório compila dados de mais de 5.000 colaboradores, em nove países.

Principais descobertas

O estresse no trabalho é a causa mais comum do declínio da saúde mental, superando a inflação, a ansiedade provocada pelo avanço da Inteligência Artificial (IA) e a sobrecarga de informações.

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  • Quase metade dos participantes da pesquisa (47%) identifica o estresse no trabalho como a principal causa da deterioração de sua saúde mental, superando preocupações como inflação (42%), sobrecarga de informações (14%) ou ansiedade provocada pelo avanço de ferramentas de Inteligência Artificial (9%).
  • A maioria dos colaboradores, de todas as gerações, relata o estresse no trabalho como a principal causa do declínio da saúde mental. Isso é especialmente verdadeiro para a Geração Z (54%), Millennials (49%) e Geração X (48%). A inflação, no entanto, é a principal preocupação para os Baby Boomers (42%).

A maioria dos colaboradores afirma que o bem-estar é uma das principais prioridades, mas mais da metade acredita que seus empregadores não oferecem o apoio adequado.

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  • Um número alarmante de 83% dos colaboradores consideraria deixar o emprego atual devido à falta de foco no bem-estar, sinalizando que o bem-estar continua sendo inegociável e pode ser um fator de ruptura no contrato de trabalho. Isso representa um aumento de 87% na comparação com o estudo realizado em 2023 e 68% na comparação com 2022.
  • O bem-estar é tão importante quanto o salário para 88% dos colaboradores globais, um pouco abaixo dos 93% em 2023 e acima dos 83% em 2022.
  • Embora 88% dos colaboradores acreditem que sua empresa seja responsável por ajudá-los a cuidar de seu bem-estar, apenas um pouco mais da metade (59%) afirma que o programa de benefícios oferecido pela empresa onde trabalha é bom ou excelente.
  • 89% dos colaboradores dizem que, ao procurar um novo emprego, só considerarão empresas que priorizem o bem-estar dos colaboradores. 

Terapia e mindfulness são essenciais para os profissionais da Geração Z, mas não tanto para os Baby Boomers.

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  • A Geração Z - a maior geração do mundo - está mais ativamente engajada em cuidar de seu bem-estar mental. Essa geração está mais aberta a meditar com a ajuda de aplicativos (26%), aulas (20%) ou por meio de sessões autoguiadas (20%).
  • Além disso, 50% dos entrevistados da Geração Z afirmam que fazem terapia, em comparação com 45% dos Millennials, 27% da Geração X e 24% dos Baby Boomers.
  • Três em cada quatro trabalhadores que não frequentam um terapeuta gostariam de fazê-lo. O custo é a principal barreira à terapia para a Geração Z, Millenials e Geração X. Isso contrasta com os Baby Boomers, que citam a falta de interesse como o principal obstáculo (39%). Essa geração também tem sete vezes mais probabilidade do que a Geração Z de considerar a terapia sem importância para seu bem-estar. (23% vs. 3%)

Os benefícios do bem-estar impulsionam o engajamento e melhoram o bem-estar, mas o acesso continua limitado.

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Os benefícios que os colaboradores mais usam:

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  • A folga remunerada e o plano de saúde estão no topo da lista de benefícios mais usados pelos colaboradores, enquanto stock options e programas de bem-estar superam os benefícios tradicionais, como planos de aposentadoria e seguro de vida.
  • 79% dos colaboradores com acesso a programas de bem-estar - como terapia/aconselhamento, acordos de trabalho flexíveis, programas de bem-estar físico, ferramentas de bem-estar financeiro, saúde da mulher/apoio reprodutivo, apoio para cuidar de crianças - os utilizam ativamente, demonstrando uma forte demanda por benefícios de bem-estar.
  • Apesar dessa demanda, apenas 14% dos colaboradores têm acesso a suporte de condicionamento físico e apenas 11% têm acesso a recursos de mindfulness a e meditação.

As empresas que oferecem programas de bem-estar observam melhorias significativas no bem-estar e no engajamento dos colaboradores.

  • 69% dos colaboradores que contam com programas de bem-estar oferecidos pelas empresas afirmam que seu bem-estar geral é bom ou está prosperando, em comparação com 53% dos profissionais que não possuem acesso a programas de bem-estar.
  • 59% dos colaboradores que contam com programas de bem-estar dizem que seu bem-estar melhorou no último ano, em comparação com 38% dos profissionais que não possuem acesso a programas de bem-estar.
  • 84% dos colaboradores que contam com programas de bem-estar dizem que são adequadamente remunerados, em comparação com 61% dos profissionais que não têm acesso a programas de bem-estar.
  • 79% dos colaboradores que contam com programas de bem-estar dizem que seus departamentos de RH se preocupam genuinamente com eles, em comparação com 45% dos profissionais que não têm acesso a programas de bem-estar.

“Nossa pesquisa ressalta uma verdade inevitável para os líderes de RH e de negócios: o estresse relacionado ao trabalho é a principal causa do declínio da saúde mental dos funcionários em todas as gerações”, comenta Priscila Siqueira, líder do Wellhub no Brasil. “Ignorar isso não só afeta o bem-estar individual, mas também acarreta custos significativos para as empresas em termos de perda de produtividade e rotatividade. O bem-estar não é mais um privilégio; é uma estratégia de negócios essencial. Os líderes devem priorizar o suporte holístico ao bem-estar para criar forças de trabalho resilientes, produtivas e engajadas.”

O Panorama do Bem-Estar Corporativo deste ano cita que as perdas de produtividade causadas pelo burnout e a rotatividade voluntária custam às empresas cerca de US$ 322 bilhões por ano, mais de 20% de sua folha de pagamento total. Quando todos os impactos da ansiedade e da depressão são considerados, eles custam à economia global US$ 1 trilhão por ano - um número que deve crescer para US$ 6 trilhões até 2030.

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

Metodologia

O Wellhub realizou sua pesquisa Panorama do Bem-Estar Corporativo 2025 para avaliar a situação atual do bem-estar dos colaboradores de empresas globais e examinar se os pacotes de benefícios oferecidos aos funcionários estão atendendo às necessidades da força de trabalho. Mais de 5.000 funcionários em tempo integral foram pesquisados entre 21 de maio de 2024 e 3 de junho de 2024 nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Argentina, Chile, Espanha, Itália, Alemanha e México. 


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